B-02. A Atlântida
A ATLÂNTIDA
Extratos do Trabalho de
Samael Aun Weor
A ATLÂNTIDA
A Atlântida foi um continente longo e imenso que estava situado no oceano que leva seu nome, o oceano Atlântico. Obviamente esse continente no princípio teve sua Idade de Ouro, como nós os Arianos a tivemos e como a tiveram os Lemurianos.
Na Idade de Ouro, ou seja, na época pré-atlante, quando se estendia por todas as partes o amor, a beleza, a harmonia, a poesia, aqueles que governavam a Atlântida eram Reis Divinos, Reis Sagrados. Esses Reis Sagrados tinham poderes sobre o fogo, ar, água e terra, sobre tudo o que é, foi e será; mais tarde advêm as idades de Prata, Cobre e Ferro na Atlântida. Claro, os primitivos esplendores, os cultos aos Deuses Elementais foram então trocados por cultos.
Na Atlântida houve uma civilização que os seres humanos destes tempos nem remotamente suspeitam. Basta dizer que havia automóveis movidos por energia atômica, que tanto podiam andar por terra, que flutuar pelos ares, navegar pelas águas, e movidos por energia nuclear. As casas dos atlantes estavam rodeadas sempre de muros, muralhas, tinham jardins à frente, jardins por trás.
Os atlantes fizeram foguetes atômicos nos quais viajara à Lua e a outros planetas do Sistema Solar. Eu vivi na Atlântida e posso dar testemunho disso a vocês. Não obstante havia várias cidades, havia um cosmo-porto maravilhoso. Desse cosmo-porto saíam naves cósmicas, foguetes atômicos, a um e outro planeta do Sistema Solar. Gostava de chegar a uma espécie Caravansin, assim eram chamados os restaurantes daquela época, e dali contemplávamos, através das janelas, dessas grandes janelas de vidro, todo o cosmo-porto; gostava dever como saíam esses foguetes rumo à Lua. No princípio eles causavam grande assombro e nada se ouviam, senão os gritos das multidões; depois tornou-se muito comum. A iluminação era atômica, com energia nuclear.
Havia aparelhos, por exemplo, que se conectavam à mente e lhe transmitiam ensinamentos, sem a necessidade de se estar quebrando a cabeça para aprender. Aparelhos telepáticos maravilhosos que transmitiam o conhecimento. Não tornei a ver (esses aparelhos) nesta época. Na Atlântida houve a raça amarela, os senhores da face redonda e amarela, os senhores da face da Lua; havia brancos, os senhores da face tenebrosa, os vermelhos etc. etc. Havia distintos ângulos, os distintos lugares, em que se foram codificando as cores.
Um dos templos que se conheceu na época da Atlântida foi o templo de Netuno, e se rendia culto ao Deus Netuno, o grande Senhor da Atlântida. O Deus Netuno, o Regente Netuno, chegou a tomar corpo físico na Terra e viveu na Atlântida; logo escreveu seus preceitos nas colunas dos Templos, o culto a Netuno foi famosíssimo, igual ao dos elementais das águas, às sirenas do imenso mar, às nereidas, aos gênios do oceano; foi uma época extraordinária, Netuniana Amentina antiquíssima, que vinha de um passado remoto.
Os leões arrastavam as carruagens. Vocês veem os leões hoje em dia furiosos, terríveis, pois na Atlântida os leões serviam como animais de tração, os leões eram domésticos. Os cachorros eram muito maiores, enormes, agora são pequenininhos, eram mastodontes naquela época, serviam para defender as casas dos cidadãos, eram furiosos. Os cavalos também existiam, mas eram gigantescos. Existiam elefantes enormes; os mamutes, antecessores dos elefantes, abundavam nas selvas montanhosas, eram enormes.
Tudo era técnico na Atlântida. Em matéria, por exemplo, de transplantes de vísceras, os atlantes ganhavam das pessoas de hoje. Por exemplo, transplantavam corações, fígados, rins, pâncreas e transplantavam, assombrosamente, cérebros. Por exemplo, havia pessoas que se consideravam imortais, porque, como sempre, a ESSÊNCIA está conectada a um cérebro, chegado determinado momento, passavam esse cérebro a um corpo jovem e então a Essência continuava conectada a esse corpo jovem, por meio desse cérebro. Houve sujeitos que viveram fisicamente assim, milhares de anos com o mesmo cérebro. Tudo isso estava muito mais adiantado na Atlântida. Isso era extraordinário.
Desgraçadamente, com o Kali Yuga a Raça Atlante degenerou-se terrivelmente, as pessoas se entregaram à magia negra, lançava-se uma palavra ante um inimigo, um mantra, e o inimigo caía morto instantaneamente; desenvolveu-se a magia negra. As forças do sexo foram utilizadas, porém para o mal, para causar dano a outras pessoas à distância; isso foi já quando a Atlântida se degenerou. Em seus tempos de esplendor, foi belíssima, mas já quando se degenerou, isso foi muito grave. O álcool, o mesmo de agora; a luxúria, a degeneração levada ao máximo; e assim a Atlântida veio a desaparecer, simplesmente pela grande catástrofe. Aconteceu que veio uma revolução dos eixos da Terra, os mares mudaram de leito e a Atlântida foi tragada. Claro, o Manú Vaivaswata já havia advertido as pessoas do povoado o que teria de advir. O Manú Vaivaswata era o verdadeiro Noé bíblico e ele lhes advertiu, disse-lhes: “Virá grande catástrofe”. Porém, riam-se dele, ninguém acreditava nele.
Verdadeiramente, chegou o dia em que houve essa revolução dos eixos da Terra e a catástrofe foi violenta; mas antes que a catástrofe se abatesse os sábios da Universidade Akaldana já o sabiam, e saíram da Atlântida antes que se afundasse no fundo do mar; foram para o pequeno continente de Grabonci, que é um pequeno continente onde hoje é a África. Outras terras se juntaram a Grabonci e o continente cresceu; e os estudantes da Universidade de Akaldana mudaram-se para o sul de Grabonci, mas depois receberam ordens superiores e se foram para Cairona, que hoje é o Cairo. Eles, entre outras coisas, estabeleceram a esfinge, levaram-na ao Egito e criaram ali a poderosa civilização dos egípcios.
A Atlântida foi sacudida por terríveis terremotos. Em certa ocasião, reuniram-se milhares de pessoas no gigantesco Templo de Netuno com todos invocando a Ramú, o sacerdote Ramú; Ramú chegou e as multidões exclamaram, vestidas com muitas joias preciosas (que vestidos, que ouro, que diamantes!): “Ramú, salva-nos”. E Ramú lhes respondeu: “Já os havia advertido e não acreditastes em mim, agora vós perecereis com vossas mulheres e vossos filhos e vossas escravas e vossas riquezas, e de toda a semente desta raça levantar-se-á a grande raça (referindo-se a nós, a Raça Ária), mas se eles se portarem como vós perecerão também”. Diz a lenda que as últimas palavras de Ramú foram abafadas pela fumaça e pelas chamas.
De maneira que, com terremotos espantosos, pareceu afundar-se três vezes, e na terceira vez todo o continente afundou-se definitivamente, com todos seus milhões de seres e todas suas técnicas e todas suas indústrias, poderosos edifícios e seus navios aéreos, seus automóveis atômicos etc. E era uma civilização milhões de vezes mais poderosa que essa. Esta nossa civilização não chega nem aos pés da civilização dos atlantes, nem em técnica, nem em indústria, nem em nada. Era mais poderosa, já iam a Vênus, iam a Mercúrio em foguetes atômicos; de maneira que foram mais fortes.
A primeira parte da Atlântida me pareceu ainda mais interessante que a segunda; na primeira parte, sim, houve harmonia, beleza, fraternidade, amor. Chegavam naves que vinham de outros mundos, vinham de Marte, de Vênus, de Mercúrio; então esses extraterrestres conviviam com os Reis da Atlântida, aconselhavam-lhes, ensinavam-lhes.
Samael Aun Weor
Extrato do Livro: OS CORPOS SOLARES
Capítulo 1: A Atlântida
AMADÍSSIMOS IRMÃOS GNÓSTICOS:
Nesta noite de NATAL de 1967, vamos começar essa Mensagem recordando esse antigo continente submerso chamado ATLÂNTIDA.
No velho Egito dos Faraós, os sacerdotes de SAIS disseram a SÓLON, que a ATLÂNTIDA havia sido destruída 9.000 anos antes de conversarem com ele.
Em um antigo manuscrito MAIA, conservado no Museu Britânico, pode-se ler o seguinte:
“No ano 6 de KAN, o II MULUC, no mês Zrc, ocorreram terríveis terremotos, que continuaram, sem interrupção, até o 13 CHUEN. O país das COLINAS de BARRO, a terra de Mu, foi sacrificada. Depois de duas comoções, desapareceu durante a noite, sendo constantemente estremecida pelos fogos subterrâneos, que fizeram com que a terra afundasse e reaparecesse várias vezes e em diversos lugares. No fim, a superfície cedeu e dez países se separaram e desapareceram. Afundaram-se 64 milhões de habitantes, 8.000 anos antes de se escrever este livro”.
O famoso Doutor PAUL SCLIEMANN, que teve a alta honra de haver descoberto as RUÍNAS da velha Tróia, achou, entre o TESOURO de PRÍAMO, um estranho vaso de forma muito peculiar, sobre o qual estava gravada uma frase com caracteres FENÍCIOS e que, textualmente, dizia: “DO REI CRONOS DA ATLÂNTIDA”.
É interessante saber que, dentre os objetos desenterrados em TLAHUANACA, AMÉRICA CENTRAL, foram encontrados vasos muito semelhantes aos do TESOURO DE PRÍAMO.
Quando ditos vasos misteriosos foram intencionalmente quebrados, com propósitos científicos, encontraram dentro deles certas moedas, nas quais se podia ler, com clareza, uma frase que dizia: “EMITIDA NO TEMPLO DAS PAREDES TRANSPARENTES”.
Falando esotericamente, diremos que todo TEMPLO DE MISTÉRIOS, que todo LUMISIAL GNÓSTICO é, de fato, um templo de paredes transparentes, com o infinito estrelado por teto, porém, o templo mencionado nos vasos misteriosos, era a TESOURARIA NACIONAL ATLANTE.
Nos arquivos do antigo TEMPLO BUDISTA DE LHASA, pode-se ler, ainda, uma inscrição Caldéia muito antiga, escrita 2.000 anos antes de Cristo, que diz: “Quando a estrela Baal caiu no lugar onde agora só existem mar e céu, as sete cidades, com as suas portas de ouro e TEMPLOS TRANSPARENTES, tremeram e sacudiram como as folhas de uma árvore movidas pela tormenta. E eis que uma onda de fogo e fumo se elevou dos palácios e os gritos de agonia da multidão encheram o ar. Procuraram refúgio em seus templos e cidadelas e o sábio MU, o sacerdote de RA-MU, apresentou-se e lhes disse: “Não vos predisse isto?” E os homens e as mulheres, cobertos de pedras preciosas e de brilhantes vestiduras, clamaram dizendo: “MU, SALVA-NOS, E MU replicou: “Morrereis com vossos escravos e com vossas riquezas e, de vossas cinzas, surgirão novas nações. Se os seus habitantes se esquecerem de que devem ser superiores, não pelo que adquirem, mas pelo que dão, a mesma sorte lhes tocará!” As chamas e o fumo afogaram as palavras de Mu e a terra se fez em pedaços, submergindo com os seus habitantes, nas profundezas, em poucos meses”.
A civilização atlante não pôde, ainda, ser superada pela nossa tão cacarejada civilização moderna. Os atlantes também conheciam a energia atômica e a utilizavam na paz e na guerra.
A ciência atlante teve a tremenda vantagem de estar unida à MAGIA: fabricavam-se robôs extraordinários, que eram controlados por certo tipo de elementais superiores. Estes robôs, assim dotados de inteligência, pareciam seres humanos e serviam fielmente aos seus amos.
Qualquer robô podia informar ao seu dono sobre os perigos que o ameaçavam e, em geral, sobre múltiplas coisas da vida prática.
Os atlantes tinham máquinas tão extraordinárias e maravilhosas, como aquela que, telepaticamente, podia transmitir, à mente de qualquer ser humano, preciosa informação intelectual.
As lâmpadas atômicas iluminavam os palácios e os TEMPLOS DE PAREDES TRANSPARENTES.
As naves marítimas e aéreas do velho continente submerso foram impulsionadas por Energia Nuclear.
OS ATLANTES aprenderam a tirar a gravidade dos corpos à vontade. Com um pequeno aparelho, que cabia na palma da mão, podiam fazer levitar qualquer corpo, por mais pesado que fosse.
O DEUS NETUNO governou, sabiamente, a Atlântida. Era digno de se ver o templo sacratíssimo deste Deus Santo. As paredes ou muros prateados de dito templo assombravam por sua beleza; as cúpulas e tetos eram todos de ouro maciço, da melhor qualidade.
O marfim, a prata, o ouro e o bronze luziam no interior do templo de Netuno, com todos os régios esplendores dos antigos tempos.
A gigantesca escultura sagrada do muito venerado e muito sublime DEUS NETUNO era toda de ouro puro. Aquela inefável estátua misteriosa, montada em seu belo carro puxado por exóticos corcéis e a respeitável corte de cem NEREIDAS, infundiam, na mente dos devotos atlantes, profunda veneração.
As cidades atlantes foram florescentes enquanto seus habitantes permaneceram fiéis à religião de seus pais, enquanto cumpriram com os preceitos do Deus Netuno, enquanto não violaram a lei e a ordem; porém, quando profanaram as coisas sagradas, quando abusaram do sexo, quando se mancharam com os sete pecados capitais, foram castigados e submergidos, com toda as suas riquezas, no fundo do oceano.
Os sacerdotes de SAIS disseram a SOLÓN: “Todos os corpos celestes, que se movem em suas órbitas, sofrem perturbações que determinam, no devido tempo, uma destruição periódica das coisas terrestres por um grande Fogo”.
O continente ATLANTE estendia -se e orientava -se em direção ao AUSTRO (vento sul) e os lugares mais elevados em direção ao vento norte, seus montes excediam-se em grandeza, elevação e número aos atualmente existentes.
A história do DILÚVIO UNIVERSAL, cujas versões encontram -se em todas as tradições de todas as RAÇAS HUMANAS, são simples recordações da GRANDE CATÁSTROFE ATLANTE.
Todos os ensinamentos religiosos da América primitiva, todos sagrados cultos dos Incas, Maias, Astecas, etc. etc., os DEUSES e DEUSAS dos antigos GREGOS, FENÍCIOS, ESCANDINAVOS, INDOSTÂNICOS, etc., são de origem ATLANTE.
É urgente saber, é necessário compreender que os DEUSES E DEUSAS citados por HOMERO na ILÍADA e na ODISSÉIA, foram HERÓIS, RAINHAS E REIS DA ATLÂNTIDA.
Todos os povos antigos veneravam e adoravam a esses DEUSES E DEUSAS Santas que viveram na Atlântida e que agora habitam o Empíreo.
A ATLÂNTIDA unia geograficamente e América com o velho mundo. As antigas civilizações INDO-AMERICANAS tem origem ATLANTE.
As religiões EGÍPCIA, INCA, MAIA etc. foram as primitivas religiões dos Atlantes.
O alfabeto FENÍCIO, pai de todos os alfabetos europeus, tem sua raiz em um antigo alfabeto atlante, que foi corretamente transmitido aos MAIAS pelos ATLANTES. Todos os símbolos EGÍPCIOS, MAIAS, provêm da mesma fonte e assim explica-se a semelhança, demasiada grande para ser casualidade .
Antigas tradições afirmam que os atlantes possuíam um metal mais precioso do que o ouro a que chamavam ORICHALCUM.
A catástrofe que acabou a Atlântida foi pavorosa. Não cabe dúvida alguma que o resultado da violação da Lei é sempre catastrófico.
Samael Aun Weor
Extrato da: PRIMEIRA CÁTEDRA
Do Livro: ANTROPOLOGIA GNÓSTICA
Muito se pesquisou sobre a origem do homem, e na verdade, os antropólogos materialistas desta era decadente e sombria desenvolveram apenas hipóteses.
Se nós perguntássemos aos senhores da antropologia materialista qual foi a data e o modo exato como surgiu o primeiro homem, não saberiam certamente nos dar uma resposta exata.
Desde os dias de Mr. Darwin até Haeckel e depois, desde Haeckel até nossos dias, têm surgido inúmeras hipóteses e teorias sobre a origem do homem. Porém temos de esclarecer, de forma enfática, que nenhuma de tais suposições pode ser certamente demonstrada.
O próprio Haeckel assegurou com grande ênfase que “nem a geologia nem tampouco a ciência chamada Filogenia teriam jamais essa exatidão dentro do terreno da mesmíssima Ciência Oficial”.
Se afirmação deste tipo faz um Haeckel, que nós poderíamos acrescentar à questão? Na realidade, isto da origem da vida e da origem do homem, não poderia ser certamente conhecido, enquanto a humanidade não estudar a fundo a ANTROPOLOGIA GNÓSTICA.
O que nos dizem os protistas materialistas? O que eles afirmam com tanta arrogância? O que é que supõem sobre a origem da vida e da psique humana?
Recordemos, com inteira claridade meridiana, da famosa MONERA ATÔMICA de Haeckel “entre o abismo aquoso”, complexo átomo não poderia de modo algum surgir ao acaso, como supõe aquele bom senhor, no fundo ignorante – ainda que louvado por muitos e muitíssimos ingleses – fez grandes danos à humanidade com as suas famosas teorias. Só diríamos, parodiando a JÓ: ” Que sua lembrança se apague da humanidade e que seu nome não figure nas ruas!”
Vocês acreditam, por acaso, que “o átomo do abismo aquoso, a monera atômica, poderia surgir ao acaso? Se para construir uma bomba atômica necessita-se da inteligência dos cientistas, quanto maior talento não seria requerido para a elaboração de um átomo?
Se negássemos os PRINCÍPIOS INTELIGENTES da Natureza, a mecânica deixaria de existir. Porque não é possível a existência da mecânica sem mecânicos. Se alguém considerasse possível a existência de uma máquina sem construtor, gostaria que me o demonstrasse e que pusesse os elementos químicos sobre o tapete do laboratório para que surgisse um rádio, um automóvel, ou simplesmente uma célula orgânica!
Acredito que já Dom Alfonso Herrera, o autor da “Plasmogenia”, conseguiu fabricar a célula artificial, mas essa sempre foi uma célula morta, que jamais teve vida.
Que dizem os protistas? Que “a Consciência, O Ser, A Alma, O Espírito ou simplesmente os Princípios Psíquicos nada mais são do que evoluções moleculares do protoplasma através dos séculos”!
Obviamente, as “almas moleculares” dos fanáticos Protistas não resistiriam jamais a uma análise profunda. Aquela “célula-alma”, o “Bathybius Gelatinoso” do famoso Haeckel – da qual surgiria toda a espécie orgânica – está muito boa para um Molière e suas caricaturas.
No fundo de todo este assunto e por trás de tanta teoria mecanicista e evolucionista, o que se tem é o afã de se combater o clero. Busca-se sempre um sistema, alguma teoria que satisfaça a mente e o coração a fim de se demolir a Gênese Hebraica. É precisamente uma reação contra o Adão bíblico e sua famosa Eva (extraída de uma costela), é a vivente origem dos Darwin, dos Haeckel e demais cúmplices.
Porém deveriam ser sinceros e manifestar sua insatisfação contra todo conceito do clero. Não está bem que por simples reações se dê origem a tantas hipóteses desprovidas de qualquer embasamento sério.
O que nos diz Mr. Darwin sobre a questão dos macacos catarrinos? Que “possivelmente o homem veio dali!” No entanto, não o afirma de forma tão enfática como supõem os materialistas alemães e ingleses. Mr. Darwin, realmente, dentro do seu sistema, pôs certos fundamentos que vêm desvirtuar e até aniquilar absolutamente a suposta procedência humana do macaco, ainda que estes sejam catarríneos ou catarrinos.
Em primeiro lugar, como já o demonstrara Huxley, “o esqueleto do homem é completamente diferente, em sua construção, do esqueleto do macaco”. Não duvido que haja certas semelhanças entre o antropoide e o pobre “animal intelectual” equivocadamente chamado “Homem”, mas não é exato ou definitivo nessa questão.
O esqueleto do antropoide é “escalador”, é feito para subir, assim o indica a elasticidade e a constituição do seu sistema ósseo. Em troca, o esqueleto humano foi feito para caminhar. São duas construções ósseas diferentes.
Por outro lado, a flexibilidade dos ossos do eixo craniano do antropoide e também do ser humano são completamente diferentes. Isto nos deixa pensando seriamente…
Por outro lado, meus estimáveis irmãos, bem se disse com inteira claridade meridiana, pelos mesmíssimos antropólogos materialistas, que “um ser organizado, de modo algum, poderia vir de outro que marcha no sentido inverso, ordenado de maneira oposta”.
Nisto, é necessário algum exemplo: Vejamos o antropoide e o homem. O homem, ainda que nestes tempos esteja degenerado, é um ser organizado. Estudemos a vida e os costumes do antropoide e veremos que está ordenado de forma diferente, contrária, oposta. Um ser organizado “não poderia vir de outro ordenado de forma oposta”. E isso afirmam sempre, muito seriamente, as mesmíssimas escolas materialistas.
Qual seria a idade do antropoide? Em que época apareceram sobre a face da Terra os PRIMEIROS SÍMIOS? Inquestionavelmente, no MIOCENO. Quem poderia negá-lo? Teve de aparecer, obviamente, na terceira parte do Mioceno, faz uns 15 e 25 milhões de anos.
Por que apareceram os antropoides sobre a superfície da Terra? Poderiam dar acaso alguma resposta exata os senhores da antropologia materialista, os brilhantes cientistas modernos, esses que tanto se presumem de sábios, poderiam dar uma resposta exata? É obvio que não!
Além disso, o Mioceno de modo algum esteve localizado dentro da famosa PANGEA, “tão sonhada” pela geologia do tipo materialista. Resulta ostensível que o Mioceno teve o seu próprio cenário na antiga terra Lemuriana, continente localizado no oceano Pacífico. Restos da Lemúria temos ainda na Oceania, com a grande Austrália, a ilha de PÁSCOA, onde são encontrados certos monólitos talhados etc.
Que a Antropologia Materialista não o aceite por estar engarrafada completamente na sua Pangeia? O que isso importa para a ciência e para nós?
Na realidade não vão descobrir a LEMÚRIA com os testes do carbono 14, ou do potássio argônio ou do pólen; todos esses sistemas de provas materialistas servem muito bem para um Molière e suas caricaturas.
Pelos tempos atuais, depois das infinitas hipóteses dos Haeckel, dos Darwin e dos Huxley e de todos seus seguidores, segue-se entronizando a teoria da SELEÇÃO NATURAL DAS ESPÉCIES, outorgando-lhes nada menos que o poder de criar novas espécies. Em nome da verdade, temos de dizer que a Seleção Natural, como poder criador é simplesmente um jogo de retórica para ignorantes, algo que não tem embasamentos.
Isso, de que “mediante a seleção natural se consiga criar novas espécies”, isso que mediante “a seleção natural surgiu o homem”, resulta no fundo espantosamente ridículo e acusa uma ignorância elevada ao extremo.
Não nego a Seleção Natural. É obvio que ela existe, porém não tem poder para criar novas espécies. Na realidade de verdade o que existe é a “seleção fisiológica”, a “seleção de estruturas” e a “segregação dos mais aptos”; isso é tudo.
Mas, levar a seleção natural até o grau de convertê-la em um Poder Criador Universal é o cúmulo dos cúmulos. A nenhum Sábio verdadeiro ocorreria semelhante tolice. Nunca se viu que mediante a Seleção Natural, surja alguma espécie nova. Quando? Em que época?
Selecionam-se estruturas? Sim, não o negamos. Os mais fortes triunfam nessa luta pelo pão de cada dia, na batalha incessante de cada instante, em que se briga para comer e para não ser comido. Obviamente, triunfa o mais forte que transmite suas características aos seus descendentes: particularidades fisiológicas, características estruturais. Então os mais aptos se segregam e transmitem tais aptidões aos seus descendentes. Assim é como se deve entender A Lei Da Seleção Natural, assim é como deve ser compreendida.
Uma espécie qualquer, entre as selvas profundas da Natureza, tem de lutar por tragar e não ser tragada. Obviamente resulta espantosa tal luta e como resultado triunfam, como é natural, os mais fortes.
No mais forte, há estruturas maravilhosas, características importantes, que são transmitidas à sua descendência. Mas isso não implica em mudança de figura nem significa o nascimento de uma novas espécies.
Jamais, nenhum cientista materialista viu que de uma espécie surja de outra por Lei De Seleção Natural, não lhes consta, não palpou isso nunca. Em que se baseiam? É fácil lançar uma hipótese e logo afirmar dogmaticamente que é verdade e nada mais que a verdade.
No entanto, não são eles, por acaso, os senhores da antropologia materialista, os que dizem que “não creem senão naquilo que veem”, que “não aceitam nada que não viram”? Que contradição tão terrível: acreditam em suas hipóteses e nunca as viram!
Afirmam que o ser humano vem do rato. Isso não lhes consta, nunca perceberam diretamente. Também enfatizam a ideia de que o ser humano vem do mandril (tipo de macaco). São inumeráveis as teorias desses cientistas tontos; afirmações absurdas de fatos que nunca viram.
Nós gnósticos não aceitamos superstições e essas superstições absurdas. Nós somos matemáticos na investigação e exigentes na expressão. Não gostamos de tais fantasias, queremos atos, fatos concretos e definitivos.
Assim que, investigando este tema (relacionado com os nossos possíveis antecessores), podemos evidenciar claramente o estado caótico em que se encontra a doutrina materialista, a desordem total de suas mentes degeneradas e falta de capacidade para a investigação. Esta é a crua realidade dos fatos.
Essa questão, esse assunto “de certas formas hominídeas surjam de outras, assim, porque sim”, fundamentados unicamente em provas tão ridículas como as do carbono 14, do potássio, do pólen constituem a vergonha desta época do século XX.
Nós, antropólogos gnósticos, temos sistemas diferentes para a investigação, temos disciplinas especiais que nos permitem pôr em atividade certas faculdades latentes no cérebro humano, certos sentidos de percepção completamente desconhecidos pela antropologia materialista…
Que a natureza tenha memória, é lógico e um dia poderá ser demonstrado! Já começam a fazer ensaios científicos modernos; logo as ondas de luz do passado ou ondas sonoras (para falar mais claro) do passado poderão ser decompostas em imagens que serão perceptíveis através de telas especiais.
Já há certas tentativas científicas nesse assunto. Então poderão ver, os tele videntes do mundo inteiro, a origem do homem, a história da Terra e de suas raças. Quando chegar este dia – que não está longe – o ANTICRISTO da Falsa Ciência ficará despido diante do veredicto solene da consciência pública. Essa é a crua realidade dos fatos.
O problema da seleção natural, do clima, do ambiente, etc., fascina realmente muitas pessoas e portanto, essas se esquecem sobre os TIPOS ORIGINAIS, dos quais surgiram as espécies.
Creem, os cientistas tonto, que a Seleção Natural poderia se processar de maneira completamente mecânica, sem Princípios Diretores Inteligentes. Isso seria tão absurdo como pensar que uma máquina poderia ser construída sem um princípio inteligente, sem uma mente que a arquitetasse ou sem um engenheiro que lhe desse forma.
Indubitavelmente, esses Princípios Inteligentes da Natureza somente poderiam ser repelidos pelos néscios, por aqueles que pretendem que uma máquina orgânica seja capaz de surgir do acaso. Nunca jamais esses princípios seriam rechaçados pelos homens verdadeiramente sábios no sentido mais completo da palavra.
À medida que aprofundamos em tudo isso, vamos vendo todas as falhas da Antropologia Materialista. É necessário refletir profundamente em todas estas coisas. Se eles, ao invés de assumir essa posição de ataque contra qualquer clericalismo, tivessem passado por uma prévia análise reflexiva, nunca jamais se atreveriam a lançar hipóteses anticientíficas.
Bem sabemos que o Adão e Eva, que tanto molestam aos senhores da Antropologia Materialista, não é mais que um símbolo. Ainda que eles, os senhores da antropólogos profanos, queiram refutar a “Gênesis”, é bom que entendam, que entendamos todos, que o “Gênesis” é tão somente um tratado de Alquimia para alquimistas e que nunca jamais se deveria aceitar na forma literal.
Assim é que os senhores da antropologia se esforçam em refutar algo que nem sequer conhecem. Por isso, atrevo-me a dizer que suas hipóteses simplesmente não têm nunca bases sólidas.
O próprio Mr. Darwin jamais pensou em ir tão longe com suas doutrinas. Recordemos que ele fala de “caracterizações”: “depois que uma espécie orgânica passou por um processo seletivo, estrutural e fisiológico, inquestionavelmente caracteriza-se de forma constante e definitiva”.
Assim que, sim o famoso antropoide (símio) teve de passar por processos seletivos, posteriormente assumiu suas características totais e jamais voltou a passar por nenhuma mudança. Isso é óbvio…
Aquela questão do NOEPITECÓIDE com seus famosos três filhos: o cinocéfalo com rabo, o macaco sem rabo e o homem arbóreo do paleolítico, nunca, na verdade, teve verificações precisas, exatas. São tão somente teorias sem embasamento algum e por certo, espantosamente ridículas.
Aqueles que trabalham tanto pelos MAMÍFEROS PROSSÍMIOS (igual os famosos LÊMURES) se vê que nem remotamente suspeitam o que é o homem em si mesmo e a sua origem. O famoso Lêmure, o qual se considera também como um dos nossos antepassados (tão louvado por alguns cientistas por sua famosa “Placenta Discoidal”), nada tem a ver com a gênesis humana; tudo isso no fundo, não são senão fantasias desprovidas de toda realidade.
Entram os famosos cientistas materialistas em ação para estudar a Evolução mecânica da espécie humana ou de qualquer uma das outras espécies na metade do caminho, depois que estas cristalizaram na forma precisa, pois antes passaram por terríveis processos EVOLUTIVOS e INVOLUTIVOS dentro do ESPAÇO PSICOLÓGICO, no Hipersensível, nas Dimensões Superiores da Natureza e do Cosmos.
Claro que ao falarmos assim, os antropólogos materialistas sentem-se tão nervosos e incomodados como chineses que escutam um concerto ocidental. Riem, possivelmente riem sem saber que “o quem ri do que desconhece, está a caminho de tornar-se idiota”.
Buscam semelhanças sim! Querem fazer crer que o formato da cabeça e da boca do tubarão dá origem a outros mamíferos; entre eles está o irmão rato. Agora o rato passou a ser um “grande senhor”, pois não é nada menos do que nosso antepassado, o antecessor dos Haeckel, dos Darwin, possivelmente o dos Huxley, ou dos famosos faraós do velho Egito, de Einstein… Sei lá!
É considerado um mamífero prossímio; passou realmente, a ocupar um primeiro posto nas salas de conferência. Até onde chegou a ignorância do ser humano! Não nego que o rato não houvesse existido na Atlântida, certamente tinha o tamanho de qualquer porco. Já sobre isso, o insigne escritor espanhol Dom Mário Roso De Luna fala claramente.
Sim, ele existiu na Atlântida e tampouco nego a sua vida na Lemúria; mas, que seja – se não é o mais importante – um dos mais importantes antecessores do homem, resulta totalmente diferente.
Na verdade, quando não se conhece a Antropologia Gnóstica, cai-se nos mais espantosos absurdos. Então se inclinam os asseclas do Anticristo diante do rato, diante do tubarão (a quem também se considera um velho antecessor), ou diante do lêmure (animalzinho muito interessante), etc.
Mas quando se conhece a fundo a Antropologia Gnóstica não se cai no ridículo. Ao analisar cuidadosamente os princípios da Antropologia Materialista, descobrimos que as suas fantasias se devem, precisamente, ao desconhecimento total do Gnosticismo Universal.
Isso de que o traço de um rosto ser parecido a de outro rosto, etc.., servir de base para estabelecer uma possível descendência, resulta no fundo tão empírico quanto aquilo que supõe que o homem foi feito de barro (e que o tomam no sentido literal da frase), sem dar-se conta de que se trata apenas de que isso não é mais que algo simbólico.
Os GERMES ORIGINAIS da grande Natureza, homens ou bestas, desenvolvem-se sempre no Espaço Psicológico e dentro das Dimensões Superiores, antes de se cristalizarem na forma física. Não há dúvida de que são similares em sua constituição, o que de maneira alguma poderia servir de embasamento, ou de fundamento para assentar uma teoria ou simplesmente para se lançar um conceito básico. Os germes diferenciam-se à medida que se cristalizam lentamente e isso é apenas normal.
A ORIGEM DO HOMEM é algo mais profundo. Ele desenvolveu-se desde o Caos nas Dimensões Superiores da Natureza até se cristalizar de forma precisa nos tempos antigos.
Samael Aun Weor