B-03. As Sete Raças
A VERDADEIRA ORIGEM DO SER HUMANO
Conferência de Samael Aun Weor
O Quinto Evangelho
Essa noite, reunidos, vamos começar a nossa conversa em relação, precisamente, ao enigma do homem, que é necessário conhecer, para formar uma ideia clara sobre nós mesmos.
Antes de tudo, convém que tratemos de conhecer a origem do homem: de onde ele veio e qual foi a razão fundamental de sua existência… Muito se tem dito sobre o homem e é necessário entrar em um terreno mais profundo…
Atualmente, uma população de cerca de quatro mil e quinhentos milhões de pessoas vive na face da Terra (o que povoa a face da Terra, obviamente, é a RAÇA ARIA). Os continentes atuais estão densamente povoados: Europa, América, Ásia, África, Oceania, são cinco continentes onde a humanidade se desenvolve.
Se perguntarmos de onde essa humanidade veio, qual é a sua origem, você pensa que essa humanidade, que povoa os cinco continentes, teve sua origem neles?
Restos humanos foram encontrados nas grutas de GRIMALDI e CRO-MAGNON, e trataram de reconstruir a História, ou Pré-História, das raças de Grimaldi e Cro-Magnon.
Esqueletos gigantes foram encontrados (no Brasil, um esqueleto humano foi encontrado, portanto, vários metros de comprimento, cerca de seis ou sete metros de altura); Esqueletos gigantes foram encontrados em diferentes partes. Também se encontrou esqueletos (especialmente nas Cavernas Cro-Magnon) de seres humanos que se parecem apenas gorilas, orangotangos ou algo assim.
De tudo isso, deduziu-se, erroneamente, que a raça humana possivelmente veio de símios, ou dos “macacos”.
A teoria de DARWIN tinha muita ressonância em sua época e pensou-se que o homem vinha do macaco. Este assunto inquieta muito a humanidade de tempos em tempos, trata-se de saber se o homem veio do macaco ou se o macaco veio do homem, quem veio de quem? Por vezes, essa inquietação é aplacada; por vezes, a mesma preocupação ressurge novamente.
Por aí, um pseudocientista, uma espécie de “bebê mimado da mãe”, teve a ideia de que a raça humana veio dos selvagens (dizia ele), e, é claro, isso “agradou muito a mamãe”, mas no final e afinal não resolveu nada…
Quem veio de quem? Não creio que toda essa população (dos quatro mil e quinhentos milhões que hoje habitam o mundo) tenha vindo desses cinco continentes. Penso que não, porque acontece que o mundo mudou sua aparência várias vezes.
Antes de ter essa fisionomia que você vê no mapa (ou em qualquer hemisfério), ele teve outra FISIONOMIA DIFERENTE. Existem mapas mais antigos; existem mapas diferentes que foram encontrados em outros cantos do mundo, onde a fisionomia da Terra parece diferente.
Assim, nem sempre teve os mesmos continentes, nem sempre teve a mesma aparência. Em outra época, ele tinha uma fisionomia diferente: o que hoje são polos era o Equador, e o que é hoje o Equador foi polos. Então, os continentes atuais não existiam, ou parte deles existia (que surgia do fundo dos mares), e havia um continente densamente povoado, localizado no Oceano Atlântico.
Assim que a fisionomia do mundo era diferente. Então, não acredito, de forma alguma, que a origem da raça humana estar nos continentes atuais.
Quando a raça humana se desenvolveu na antiga ATLÂNTIDA, foi muito diferente…
Os símios, ou espécies de macacos encontrados nas Grutas de Cro-Magnon e Grimaldi (e outras cavernas), pertencem antes a descendentes involuídos ou a degenerações da Raça Atlante.
Eu digo que, assim como há evolução nas plantas, e involução também, que, assim como existe a evolução nos animais, e também involução, ou nos seres humanos etc., também deve haver EVOLUÇÃO E INVOLUÇÃO EM CIVILIZAÇÕES.
Por exemplo, quando alguém fala com certas tribos do mundo, já situadas no Ocidente ou no Oriente, se dá conta de que tem atrás de si enormes civilizações; que têm ou conservam em sua memória, lendas que correspondem a seus antepassados (antepassados desaparecidos e de civilizações antigas), e falam de tais ancestrais com muito êxtase.
Os mesmos canibais, que parecem tão primitivos, têm enormes tradições por trás deles: conservam tradições de épocas imemoriais, de enormes cidades etc., etc., etc. Então, eles não são “primitivos”; eles são simplesmente degenerados, involuídos (certas tribos cruéis e sangrentas, selvagens são involuções ou descendentes de civilizações antigas). Hoje em dia, é difícil encontrar pessoas verdadeiramente primitivas, e é que as raças humanas evoluem e involvem…
Antes que esses cinco continentes existissem, repito, havia a Atlântida. Dia a dia, estamos muito apaixonados pela civilização moderna: nos maravilham seus foguetes atômicos que viajam rumo à Lua, ou à esfera de Júpiter, ou ao mundo Vênus; nos surpreende os experimentos atômicos, as investigações fisiológicas, estudo de células vivas etc. Estamos tão fascinados com esses experimentos que concluímos firmemente que é a civilização mais poderosa que já existiu no mundo.
Nós caímos em uma espécie de “sistema geocêntrico”. Eu digo isso, porque em outros tempos você sabe muito bem que se acreditava que todos os astros giravam em torno da Terra, na Idade Média; pois nós caímos em uma espécie de “geocentrismo”, quando pensamos que toda a história do mundo deve girar em torno de nossa cacarejada civilização.
Eu acho que é necessário um tipo de “heliocentrismo moderno”; de um novo Newton que é capaz de demonstrar para nós que nossa tão cacarejada civilização, não é mais que uma das muitas e muitas civilizações que existem no planeta Terra. Um dia chegará que se poderá ser demonstrado concretamente…
Existem sistemas, existem métodos, por meio dos quais se pode demonstrar o fato de que, por trás da nossa civilização (que parece tão “deslumbrante”), havia outra civilização mais poderosa que a nossa…
Bom, quero me referir agora, enfaticamente, aos famosos ANAIS AKÁSHICOS DA NATUREZA, à Memória da Natureza (e é que a Natureza tem memória).
Os experimentos com o “Carbono 14”, por exemplo, nos mostraram que a Lua é mais antiga que a Terra; e nós também nós podemos demonstrar que existem sistemas pelos quais é possível ler as Memórias da Natureza.
Os Registros Akáshicos são uma realidade (um dia cairão nas mãos dos cientistas; eu não nego). Nós, os Gnósticos, temos procedimentos pelos quais podemos estudar os Registros Akáshicos da Natureza.
Quem quiser estudar esses Registros Akáshicos terá que desenvolver de maneira extraordinária o LOTUS DAS 1.000 PÉTALAS, que está relacionado à glândula pineal (CHAKRA SAHASRARA) e os Poderes latentes que se encontram na Glândula Pituitária (LOTUS DA DUAS PÉTALAS e 96 RADIAÇÕES). Este par de glândulas são extraordinárias. Desenvolvidas, eles nos dão acesso ao “ULTRA”, às Extra percepções e também aos registros Akáshicos da Natureza.
Quando se estuda os Registros Akáshicos da Natureza, vê-se uma espécie de “filmes vivos”, por meio de “filmes vivos”, toda a História da Terra e suas raças. Os Sábios que puderam estudar os Registros Akáshicos sabem que ATLÂNTIDA foi uma realidade, que era um enorme continente que se estendia do Sul até o Norte.
Este continente gigantesco serviu de cenário para a Raça que nos precedeu no curso da História. Refiro-me à Grande Raça dos Atlantes, que era uma Raça de Gigantes (é por isso que a lenda dos séculos nos fala do “GIGANTE BRlAREO”, “aquele dos cem braços”), uma Raça de verdadeiros Ciclopes.
Tal raça chegou a ter uma civilização poderosa, milhões de vezes mais poderosa que a nossa: em termos de transplantes, eles transplantaram vísceras de todos os tipos: fígados, rins, coração e até conseguiram transplantar cérebros (isso foi formidável!).
No campo da física nuclear, eles alcançaram uma iluminação atômica maciça. Todas as cidades usavam iluminação atômica: os campos eram iluminados pela Energia Nuclear, suas casas pela Energia Atômica.
No campo da mecânica, posso garantir que seus carros não eram apenas anfíbios, mas também podiam voar pelo ar e eram movidos a Energia Nuclear. Extraíam a energia, não somente do Urânio e do Rádio, mas de muitos outros metais e também de muitos grãos vegetais (e saia muito barato).
Em matéria de navegação aérea, eles tiveram naves mais poderosas do que os atuais: verdadeiros barcos voadores, ou “navios voadores”, movidos a Energia Nuclear.
Viagens à Lua, a fizeram melhores que estão fazendo agora “Gregos” e “Troianos”. Tiveram foguetes atômicos surpreendentes, com os quais viajaram para a Lua, e não apenas aqueles astronautas desceram na Lua: também desciam em qualquer planeta do Sistema Solar.
De maneira que nós não chegamos nem aos pés com nossa tão cacarejada civilização e essa moderna pseudo sabedoria; não chegamos nem aos pés, não servimos nem para limpar o pó dos sapatos dos Atlantes.
Em matéria de Anatomia e Biologia, eles fizeram progressos que nem remotamente suspeitamos: KETABEL, “a dos tristes destinos”, uma Rainha Atlante, conseguiu permanecer viva (e com toda a sua juventude) durante milhares de anos. Infelizmente (e foi assim que começou a decadência da civilização atlante), ela estabeleceu uma “Antropofagia Solar”, digna de lamentar-se. Assim começou a degeneração ou involução dos Atlantes.
Sacrificaram-se, então, donzelas, rapazes, jovens etc., aos deuses com tais propósitos. Logo, esses cadáveres (qualquer jovem cadáver sacrificado) eram levados para o laboratório e lá removeram certas glândulas que a famosa Ketabel necessitava, “o dos tristes destinos” e essas glândulas foram usadas para substituir as glândulas desgastadas de Ketabel.
Mas eles não foram apenas extraídos, dos cadáveres, simplesmente das glândulas físicas, não. Hoje, os famosos cientistas modernos são tão degenerados que não sabem mais como lidar com os Princípios da Vida. Os Sábios Atlantes sabiam como lidar com os PRINCÍPIOS VITAIS, contidos nas glândulas endócrinas.
Os Sábios Atlantes, não ignoravam que as vibrações do Éter, ou melhor, diríamos as TATTVAS, penetram nas glândulas endócrinas (ou pequenos micro laboratórios que produzem hormônios) e nunca jamais voltam a sair dali porque se transformam em hormônios; isso nunca foi ignorado pelos Sábios Atlantes.
Sabiam manejar esses Tattvas ou Vibrações do Éter Universal. Quando faziam um transplante de glândulas em Ketabel, o faziam em conjunto com o manejo dos Tattvas, manipulavam as Vibrações do Éter ou Princípios da Vida.
De maneira que esses cientistas eram muito superiores aos endocrinologistas modernos, que nada sabem dessas coisas, que ignoram até a existência dos Tattvas, pois nunca se preocuparam em estudar Ramá-Prasá, ou Dr. Krumm Heller. Os Atlantes eram enormemente superiores …
Existia uma maravilhosa Universidade Atlante. Quero me referir enfaticamente à SOCIEDADE AKALDANA, uma verdadeira Universidade de Sábios. Eles estudaram a “Lei do Eterno Heptaparaparshinock” (A LEI DOS SETE) a imaginação; aprenderam a concentrar os raios solares para fazê-los penetrar em determinadas câmeras, sabiam transformar as Sete Cores do Prisma Solar, ou seja, eles tiraram o “POSITIVO” ou o “FOTO” dos raios do Prisma solar.
Uma coisa é ver as Sete Cores Prismáticas, e outra coisa é transformá-las de uma maneira positiva, tirar o “positivo” delas.
Os cientistas modernos estudaram as sete cores fundamentais do espectro solar, mas não tiraram o “foto” dessas sete cores. Os Sábios Atlantes sabiam como obter o “real positivo” das sete cores do Prisma Solar; com esse “positivo” das sete cores, eles realizaram verdadeiros prodígios.
Recordo, para esse fim, do caso de dois homens sábios chineses que fizeram experimentos (também no estilo atlante) com as sete cores do espectro solar. Tirando o “positivo”, por exemplo, das sete cores, eles colocaram, por exemplo, ópio, diante de um raio colorido e depois viram como o ópio se transformava em outra substância…
Colocaram um pedaço de bambu, umedecido em substância ante uma cor azul, por exemplo (positivo, não negativo do Espectro), e foi visto como esse bambu se tingia firmemente com azul…
Por exemplo, o som foi passado (tais notas, por exemplo: A nota DO, RE ou Ml), em combinação com uma determinada cor, e foi visto como a nota alterava a cor, dando-lhe uma cor completamente diferente.
Os sete raios, em sua forma positiva, foram usados para realizar maravilhas no Continente Atlante; se estudou a fundo a lei do Eterno Heptaparaparshinock.
Um sábio, que usava leite de cabra misturado com resina de pinheiro em uma placa de mármore, viu como, ao decompor-se aquele leite formava sete camadas diferentes, o induziu (na Atlântida) a estudar a Lei do Eterno Heptaparaparshinokh, a Lei dos Sete.
Os Atlantes, então, conseguiram fazer verdadeiras maravilhas no campo da ciência. ERAM CIENTISTAS E MAGOS AO MESMO TEMPO: criavam um robô e dotaram esse robô de um Princípio Inteligente, de um ELEMENTAL Vegetal ou Animal que serviu como “Alma” ou “Espírito” do robô. De maneira que esses robôs se converteram em verdadeiros seres vivos que serviam seus amos, seus senhores.
Essa Raça Atlante existia antes da atual raça humana. Tiveram cidades enormes, mas infelizmente degeneraram, como eu disse: criaram a bomba atômica e ainda mais armas mortais, e na guerra cidades inteiras foram devastadas, várias cidades se converteram em um holocausto ou holocaustos atômicos…
Se pensamos que somos os maiores Sábios do Universo, estamos equivocados, porque atrás de nós havia uma raça mais poderosa, mais civilizada e mais culta. Na verdade, nós, perto deles, não somos senão bárbaros, incivilizados e incultos. Pena que a Atlântida degenerou, e é que toda raça nasce, cresce, se desenvolve e morre…
No declínio da Raça Atlante, coisas horríveis aconteceram: a humanidade degenerou (nos vícios, a propósito), na homossexualidade, no lesbianismo, nas drogas etc., etc., etc. Tudo foi abusado, no momento da degeneração, e obviamente essa raça teve que ser destruída.
Que teve Sete Sub raças? Ninguém pode negar, mas no final se degenerou.
Os Sábios da Sociedade Akaldana fizeram experimentos notáveis; foram os primeiros a usar a ESFINGE, que colocaram em frente à Universidade. Muito mais tarde, quando os Sábios da Sociedade Akaldana entenderam que uma grande catástrofe estava se aproximando migraram para um pequeno continente chamado “GRABONCI” (refiro-me ao continente africano), que era pequeno no princípio; mais tarde, novas terras que emergiram do fundo dos mares tornaram o continente de Grabonci (hoje África) grande.
Os membros da Sociedade Akaldana estavam localizados, inicialmente, em direção ao sul do continente africano; depois eles migraram para “CAIRONA” (hoje Cairo). Nas terras de Nívea, no Nilo, ou no Egito, e lá estabeleceram sua famosa Universidade e a Esfinge (em frente a mesma).
As GARRAS DE LEÃO da Esfinge representam FOGO; a CABEÇA da Esfinge representa a ÁGUA; as PATAS DE TOURO da esfinge representam o Elemento TERRA; as ASAS da Esfinge representam o elemento AR.
Quatro são as VIRTUDES que são necessárias para podermos chegar a uma Autorrealização Íntima do Ser: É necessário ter o VALOR do Leão, a INTELIGÊNCIA do Homem, as ASAS do Espírito e a TENACIDADE do touro; somente assim é possível alcançar a Autorrealização Íntima do Ser…
A Sociedade Akaldana em Cairona (hoje Cairo) estabeleceu um TEMPLO DE ASTROLOGIA. Então se estudavam os Astros, não com telescópios, como é feito hoje, mas com o SEXTO SENTIDO.
Quando as pirâmides são examinadas (especialmente a Grande Pirâmide), certos canais são vistos como “tubos” que vão do fundo, da profundidade de uma cripta subterrânea para cima, em direção à parte superior da pirâmide. Muito foi pensado ou conjecturado sobre esses “canais”, mas esses eram telescópios, e o observatório não estava acima, mas abaixo, no fundo da cripta.
Ali se colocava um recipiente com água; em uma certa data se sabia que tal astro seria visível e certamente se refletia na água. Os Adeptos da Astrologia observaram, na água, o astro em questão, não apenas com as Faculdades Físicas, mas também Psíquicas. Em vez de olhar para cima, eles olharam para baixo, em direção à água e lá na água, com o Sexto Sentido, estudavam os astros…
Os irmãos da Sociedade Akaldana, os Grandes Sábios, eram ASTRÓLOGOS muito sábios: nascia uma criança e imediatamente levantavam seu horóscopo. Não horóscopo no estilo moderno, nenhum horóscopo meramente convencional e pago, não; isso era muito diferente: os sábios Astrólogos olhavam diretamente para os astros. Com procedimentos que são ignorados hoje, eles podiam ler o Horóscopo das crianças… …cem por cento certo… … eles nunca falhavam em suas profecias nem em seus cálculos.
As crianças eram casadas em Cairona desde recém nascidos; se sabia quem seria sua esposa e se casavam. Isso não significa que, por esse motivo, eles iriam morar juntos desde o início, porque isso seria um absurdo, mas a menina recém-nascida já sabia como seria o marido e o homem, no devido tempo e tempo, era informado cuja esposa ele teria. Ao atingir a maioridade, eles se uniam em casamento.
Os cidadãos se orientaram, com precisão matemática, sob a direção daqueles astrólogos, em sua profissão, em seu ofício, em sua ocupação. Eles sabiam muito bem para que cada cidadão nasceu, para que cada homem servia, porque todo homem serve para algo. O importante é saber para que serve, e esses Sábios Astrólogos sabiam para que servem cada criatura que nasceu, e nunca falharam, eram Sábios da Sociedade Akaldana!
Eles saíram da Atlântida, antes que os terremotos e maremotos sacudissem aquele continente. Saíram a tempo, porque sabiam muito do fim que se aproximava. E, é claro, quando veio a revolução dos eixos da Terra, quando os Polos se tornaram o Equador, quando o Equador se tornou os Polos, quando os mares mudaram e a Atlântida rachou para mergulhar no fundo do tenebroso oceano, os Atlantes, inquestionavelmente, já haviam sido avisados.
Foi então que as multidões esplendidamente vestidas se reuniram nos Templos (um deles era o TEMPLO DE RA-MU). As mulheres cheias de joias e os homens esplendidamente vestidos chamavam dizendo:
“Ra-Mu nos salve!”
Por fim, Ra-Mu apareceu no Altar. As multidões choravam pedindo-lhe:
“Salve-nos!”… Ra-Mu respondeu:
“Vocês perecerão, com suas esposas e seus filhos, com seus bens e com seus escravos; já tinha avisado. Para que serve essa súplica? E assim como todos vocês morrerão, também uma nova civilização se levantará em novas terras (referindo-se à nossa RAÇA ÁRIA), e se elas procederem como vocês procederam, também perecerão… É necessário saber que é mais indispensável dar do que receber e saber dar o que se recebe”…
Bom, de nada serviram as palavras de Ra-Mu. Contam que a fumaça e as chamas afogaram suas últimas palavras; a Atlântida afundou, com todos os seus milhões de habitantes…
Hoje palácios inteiros estão lá, no fundo do oceano, e servem como habitat de focas e peixes; cidades inteiras estão submersas no fundo do oceano Atlântico. Esse continente gigantesco pereceu, maior do que toda a América combinada, do Canadá à Argentina e Chile. Continente enorme, com uma poderosa civilização!
Assim que, nós senhores, não temos nada muito especial. A civilização atual não é a primeira, tampouco será a última; não é a mais elevada, nem é a mais grandiosa; até agora foi o mais pobre, a mais degenerada.
Podemos por acaso, atualmente, conquistar o espaço? Já somos capazes de viajar em foguetes atômicos para Marte, Mercúrio ou Vênus? O que está no projeto? Sim, pode haver lindos projetos, mas atualmente já fazemos?…
Em matéria de transplantes, o cérebro já foi transplantado? Já somos capazes de criar robôs, dotados de Princípios Inteligentes?…
Nada disso; nós não temos por que ter a presunção de sermos os mais poderosos! E essa tão cacarejada civilização moderna, perecerá; “e de toda essa civilização perversa de víbora, não restará pedra sobre pedra! Babilônia, a Grande, mãe de todas as fornicações e abominações da Terra, será destruída” muito em breve…
Nos sentimos muito grandes com nossos aviões supersônicos, acreditamos que somos os “mestres da criação”, mas em pouco tempo não haverá nada, absolutamente nada, dessa civilização perversa de víboras!…
Assim, antes que houvesse essa raça que povoasse os cinco continentes, existia a Raça Atlante. Descendentes da Atlântida, existem os Maias, por exemplo. Os Maias migraram, já para o Tibete, agora para o Egito e depois para a América Central. Parece incrível, mas no Tibete ainda se fala Maia e a língua Maia é uma língua sagrada, ritual do Tibete. Recordemos que NAGA-MAYA é muito semelhante.
Jesus de Nazaré aprendeu Maia no Tibete. Essa frase de Jesus: “HELI, HELI, LAMAH ZABACTANI”
(“Senhor, Senhor”, dizem alguns, “como me glorificaste”; outros dizem: “Senhor, Senhor, por que me abandonaste?”). Bom, essa frase não é hebraica. Por isso, quando os judeus ouviram que o Cristo disse “Heli, Heli, Lamah Zabactani”, eles disseram a si mesmos: “Mas este chama Elias, que língua é essa”… Não entenderam, acreditavam que ele chamava Elias para vir salvá-lo…
No entanto, qualquer índio de Yucatan ou Guatemala traduz para você a frase “Heli, Heli, Lamah Zabactani”, porque acontece que é Maia, não é Hebraica. Por isso que os judeus não a entenderam, e isso significa (de acordo com os maias e a tradução que eles dão): “EU ME OCULTO ANTES DO AMANHECER DE TUA PRESENÇA” (é uma frase ritual Maia).
Os TURANIOS, também foram sobreviventes da Atlântida, infelizmente dedicados à MAGIA NEGRA. Eles conseguiram chegar ao Tibete também (ainda por cima), como os escolhidos ÁRIOS, e migraram para a antiga Pérsia. A Grande Lei finalmente conseguiu vencê-los e eles foram destruídos.
Os PELES VERMELHAS são descendentes da Atlântida; nossos antepassados, os antigos NAHUAS: Zapotecas, Toltecas etc. vieram originalmente da Atlântida; quase todas as tribos da América descendem da Atlântida.
Assim, à medida que se avança nesses estudos, percebe-se que a raça atual não teve sua origem (como muitos supõem) nos mesmos continentes em que habitamos, A RAÇA ATUAL VEM DE OUTRA RAÇA, vem da Atlântida. Não vem dos símios (dos orangotangos, dos “macacos”), como tolamente supõe o Sr. Darwin e seus asseclas; descende, repito, do Tronco Atlante, e isso está demonstrado.
Mas os Atlantes, com toda sua poderosa civilização, por sua vez, eles não descendem do Continente Atlante. Os Atlantes, com toda a sua civilização, foram ótimos, mas os Atlantes não descendem da Atlântida, eles descem da LEMÚRIA.
A Lemúria foi um continente ainda mais antigo que o Continente Atlante. Os Lemurianos habitaram um continente que existia no Oceano Pacífico. Tratava-se de um continente gigantesco que se estendia naquele mar enfurecido; um enorme continente que cobria quase toda a área do Pacífico, maior que a Atlântida, maior que a Europa, maior que a Ásia.
A civilização Lemuriana também foi poderosa. Os lemurianos foram uma raça de gigantes ciclópicos, de CICLOPES (normalmente podiam ter alturas de quatro, cinco e seis metros). Eram gigantes, era a Raça dos Gigantes.
A Lemúria também tinha uma civilização poderosa (enorme, formidável). Na Lemúria, grandes cidades ciclópicas se ergueram, cercadas por muros de pedra e lava dos vulcões. Muitas pessoas também viviam nos campos, como agora. No início, na época Pré Lemúria, podemos dizer que houve uma Raça de Hermafroditas, da HERMAFRODITAS LEMURIANOS.
A divisão em sexos opostos, ocorreu no período Pós Lemúria. Assim, podemos dividir a Lemúria em duas metades, ou a Raça Lemuriana em dois tempos: PRIMEIRO TEMPO: Existência dos Hermafroditas; SEGUNDO TEMPO: Divisão da raça em dois sexos.
Vejamos a raça humana, a princípio, como hermafroditas; não havia sexos separados, a raça era hermafrodita. Assim, cada indivíduo Lemuriano Sagrado tinha os órgãos sexuais totalmente desenvolvidos (masculino e feminino).
Olhemos a raça humana, no princípio, como Hermafroditas; não existiam os sexos separados, a raça era Hermafrodita. Então cada Indivíduo Sagrado Lemuriano, tinha os órgãos sexuais (masculino e feminino) totalmente desenvolvidos.
Eles se reproduziram usando o sistema GEMAÇÃO. Aquele hermafrodita eliminava (de seus ovários, naturalmente), através da “menstruação”, em um determinado momento, um óvulo ou ovo perfeitamente desenvolvido, do tamanho que pode ser como o de um pássaro, com sua casca calcária completo. Esse ovo, colocado em um ambiente especial, dentro dele, gestava uma nova criatura. E, finalmente, quando aquela criatura eclodia, alimentava-se dos peitos do Pai Mãe normalmente.
Assim, os lemurianos se reproduziam. O ato sexual não existia, porque cada indivíduo era completo, por si só. Sua reprodução era mediante o sistema de Gemação.
Mas aconteceu que, quando chegou a Época Pós Lemúria se viu claramente que algumas crianças nasciam com um órgão sexual mais pronunciado que outras (algumas nasciam com um órgão masculino mais desenvolvido que o feminino, ou vice-versa), e tal processo estava se tornando cada vez mais perceptível, até que finalmente aconteceu que nasceram crianças unissexuais (homem ou mulher).
Mas, esse processo de divisão em sexos opostos se realizou através de vários milhares, talvez um milhão de anos, não foi da noite para o dia. É por isso que se diz que “Eva foi retirada da costela de Adão” (é um símbolo, para representar a divisão em sexos opostos).
Quando veio a divisão completa em sexos opostos, então era necessária a cooperação para criar. A “menstruação” continuou a existir na metade feminina, no elemento feminino, mas esse óvulo já nasceu sem fecundar ou veio não fecundado. A cooperação com o sexo masculino era necessária, para que o óvulo fosse fertilizado e, portanto, capaz de reproduzir a espécie.
Os ELOHIM CRIADORES, os KUMARATS, reuniam as pessoas para a reprodução, em determinadas épocas do ano. Era de admirar-se como aquelas raças, essas tribos viajavam de um lugar para outro para ir, para frequentar os templos onde tinham que se reproduzir em certas datas. O ATO SEXUAL jamais se realizava fora do Templo; esse sacramento somente se realizava no templo. ERA UM SACRAMENTO DO TEMPLO, e os casais, homens e mulheres, nos pátios pavimentados dos templos se uniam sexualmente para criar, sob a liderança dos Kumarats.
A humanidade desfrutava de FACULDADE ESPIRITUAIS: podia perfeitamente perceber todas as maravilhas da natureza e do cosmos. Sua capacidade de visão permitiu-lhe ver metade de um HOLTAPAMNAS, ou seja, metade de toda tonalidade da Cor Universal (sabemos bem que um Holtapamnas consiste em cinco milhões e meio de tonalidades de cor). O ouvido era penetrante, como se quisesse capturar as sinfonias do Universo; o olfato era tão agudo que podia superar perfeitamente o dos cães hoje em dia.
Era uma Humanidade que podia usar, em seu alfabeto, 51 vogais e 300 consoantes articuláveis. Não havia degenerado, o poder da Palavra, da Palavra; se falava na LINGUAGEM UNIVERSAL, que tinha poderes sobre o fogo, sobre o ar, sobre as águas e sobre a terra. Era uma humanidade superior, milhões de vezes superior à nossa: construiu civilizações poderosas e também soube utilizar a energia do átomo e dos raios cósmicos; teve navios, com os quais viajou pelo espaço infinito, naves maravilhosas …
Qualquer ser humano, na Lemúria, poderia viver de 12 a 15 séculos, isto é, pouco mais de mil anos. Era uma raça forte e vigorosa; podia perfeitamente pegar uma pedra enorme e jogá-la com grande força, muito longe; uma pedra que precisaríamos hoje, para movê-la, de um guindaste poderoso, e talvez nem o fizéssemos com um guindaste. Então os Lemurianos eram uma raça vigorosa, muito forte…
No entanto, a origem da Raça Lemuriana também não estava no Pacífico, como se acredita. Os antepassados da Lemúria estiveram no CONTINENTE HIPERBÓREO, que, como uma espécie de ferradura, se fecha ao redor do Polo norte e do Polo Sul.
No Continente Hiperbóreo, havia uma poderosa raça de ANDROGINOS (não mais hermafroditas, mas andróginos). Não é uma raça que simplesmente pudesse pousar na crosta terrestre, como os lemurianos, não; Os hiperbóreos foram diferentes: flutuavam na atmosfera, na atmosfera daqueles dias. No entanto, eles criaram sua civilização (muitos pensaram que os Hiperbóreos nunca conheceram a guerra, mas, na realidade, havia realmente uma Raça de Hiperbóreos que soube fazer guerras).
Então, os REINOS Mineral, Vegetal, Animal e Humano SE MISTURAVAM bastante. Existiam Minerais-Vegetais e Vegetais-Minerais, Animais-Vegetaloides e Vegetaloides-Animais.
Enquanto os seres humanos, eram completamente andróginos; podiam alongar seus corpos à vontade, até tomar alturas enormes ou diminuí-los ao ponto de ponto matemático.
Reproduziam-se como os corais se reproduzem (assim se reproduzeiam), isto é, por BROTAÇÃO. Sabemos bem que existem plantas que podem se reproduzir com simples brotações: que se planta uma muda, e cresce e se desenvolve. Assim também, daqueles corpos podia nascer algum broto que mais tarde se desprendia e daria origem a uma nova criatura que se alimentava do Pai-Mãe.
Foi uma raça muito guerreira, de homens altos e magros, protegidos com grandes escudos e empunhando lanças, usando armas desconhecidas e lutando contra outras tribos.
Os hiperbóreos viveram um tempo muito diferente na história do mundo. Possuíam a VISÃO ESPIRITUAL totalmente desenvolvida, ou seja, eles tinham a notável Glândula Pineal, que lhes permitia ver o ULTRA de todas as coisas.
Se pensarmos que uma planta é o corpo físico de um ELEMENTAL, então, cada planta tem uma Alma e a Alma de cada planta é um Elemental Vegetal.
Os Hiperbóreos, quando olhavam para um bosque, não o viam como vemos hoje (como um conjunto de árvores, ou algo assim), porque para eles esse bosque era um bosque de gigantes, com mãos enormes, que como os de BRIAREO (aquele com cem braços), se moviam para a direita e esquerda. Aquele bosque não era algo silencioso, mas as vozes dos colossos ou gigantes, isto é, as vozes dos Elementais das árvores gigantescas, eram ouvidas aqui, ali e acolá.
Esse era outro modo de ver as coisas, não como as vemos agora, com essa visão degenerada, com essa visão miserável que possuímos, que apenas vê a coisa física, era outra visão: era a visão que nos permitia ver as Dimensões Mais Superiores da Natureza e do Cosmos; era uma visão diferente (penetrante, onisciente); víamos a Terra como era e não como aparentemente é, não como a estamos vendo agora.
Havia CONHECIMENTOS e SABEDORIA, superiores aos que possuímos agora. Tudo o que sabemos agora serve apenas para estruturar um pouco o intelecto, e isso é tudo. Os Hiperbóreos eram mais sábios e eram governados pelo SUPERHOMEM, pelos SUPER-HOMENS de todos os tempos e de todas as idades.
E tiveram reinos e civilizações, mas tampouco sua origem racial estava no continente Hiperbóreo. Eles sabiam que seus antepassados haviam ficado para trás no tempo. Os antepassados dos Hiperbóreos foram os HOMENS PROTOPLASMÁTICOS, os HOMENS POLARES, os HOMENS GLACIAIS, a Primeira Raça (essa vivia no limite do Polo Norte)… Os Homens Glaciais!… Os Homens Protoplásmicos !…
Alguém não pode menos que rir do “protoplasma”, da “pitada de sal” de Haeckel e seus asseclas; acreditam que dali vieram o protoplasma, o moluscoide e o molusco, e seguiram a Evolução de acordo com o dogma inquebrável da Evolução, também aceito por Darwin e seus asseclas. Não, o Protoplasma é mais antigo!
Tampouco o “protoplasma” é aquele de outros autores, “flutuando no oceano”, não; pensemos no HOMEM PROTOPLÁSTICO, na Raça Protoplásmica, que existia na ILHA SAGRADA, essa ilha que foi a primeira a existir e que será a última a deixar de existir. Quero me referir à TERRA NÓRDICA, à TERRA DE CRISTAL, como nossos ancestrais de Anahuac disseram: “À LONGÍNQUA THULE”, o continente esse que agora está coberto pelo gelo do Polo Norte. Dito continente ocupava, naquela época, a Zona Equatorial do Mundo, pois a posição era diferente: o atual Equador era Polo e os Polos eram o Equador.
Havia bosques enormes e profundos, e se criou uma gigantesca civilização polar. A Terra era de um azul magnífico, belíssimo; as montanhas eram transparentes como o cristal. A raça humana se reproduzia por esse sistema que ainda conhecemos, em nosso organismo, no sangue: O da DIVISÃO CELULAR.
Bem sabemos que uma célula se divide em duas e começa o processo de gestação dos nove meses. A célula germinativa se divide em duas, as duas se dividem em quatro, quatro em oito, e assim começa o processo de gestação, o processo de divisão celular.
Esse processo ainda existe no nosso sangue. Por que isso existe? Porque existia, e os Homens Polares se reproduziam com esse processo: A certa altura, o organismo do Pai-Mãe se dividiu em dois (como a célula viva se divide) e, assim, eles se reproduziam, pelo processo, então, de divisão celular.
Quando nascia uma criatura, se comemorava como um grande acontecimento. No Templo, os Hierofantes se reuniram para trabalhar sobre os Elementos, e os símbolos esotéricos se usavam (naquela época) de uma forma diferente, para nos indicar que a vida estava indo para a materialização, para o físico.
Os Homens da Era Polar podiam alongar seu corpo à vontade ou encolhê-lo, até convertê-lo como um ponto matemático. Eles eram ANDRÓGINOS, e prontamente podiam acessar o aspecto feminino (para aparecer como lindas damas), ou submergir, em si mesmos, o aspecto feminino, para aflorar o seu aspecto masculino. Ou seja, eles eram verdadeiros ANDRÓGINOS DIVINOS: Em sua imaginação refletia o firmamento estrelado, eles conversaram com os Deuses da Aurora dos Mahamanvantara, cara a cara; falavam no VERBO DE OURO, que “como um rio de ouro corre sob a densa selva do Sol”.
Então URIEL, grande mestre vindo de Vênus, ensinou-lhes Artes e Ciência. Uriel deixou um livro escrito com RUNAS; livro, então, que os Homens da Era Polar estudaram (ou o da ÉPOCA PRIMÁRIA, se você quiser chamá-los assim), a Raça Protoplásmica …
Tudo isso está escrito nos Registros Akáshicos da Natureza. Se você desenvolver a PINEAL e a PITUITÁRIA, com esse par de glândulas e devidamente concentrados, poderá revisar todos esses escritos, poderá verificar por si mesmo o que estou dizendo atualmente.
De onde saiu a Raça Polar? Qual foi a sua origem? Eles sabiam muito bem que haviam se desenvolvido em uma época anterior. Os que viveram, portanto, em uma Dimensão Superior (na QUARTA COORDENADA), os que ali atuaram e conheceram os Mistérios do Universo.
E os Homens da Quarta Coordenada não ignoravam que tinham vindo da Quinta; e os Homens da Quinta coordenada não ignoravam que tinham vindo da Sexta Coordenada; e os Homens da Sexta Dimensão não ignoravam que tinham vindo da Sétima; e os Homens da Sétima Dimensão nunca ignoraram o fato de terem se desenvolvido a partir do GÉRMEN ORIGINAL PRIMITIVO. De maneira que, o Gérmen Elemental Atômico Primitivo da raça humana existia antes do Universo, existia entre os CAOS…
Todos os germes da raça humana, dos elementos vegetais e das espécies animais, estavam entre o Caos; antes do Universo existir, esses germens dormiam no Caos. Quando o Universo estremeceu com o Verbo, quando o VERBO CRIADOR do Primeiro Instante pôs em movimento todos os átomos, esses germens surgiram do Caos, fizeram sua Primeira Manifestação na Sétima Dimensão, cristalizaram e se desenvolveram um pouco mais na Sexta, depois no Quinta, mais tarde na Quarta, e chegou o dia em que tais germes (já com algum desenvolvimento) apareceram em nosso planeta Terra, sobre uma TERRA PROTOPLASMÁTICA, como simples Protoplasmas viventes.
De maneira que a raça humana vem do Caos, desenvolveu-se do Caos e existe atualmente. Um dia, os organismos humanos regressarão ao Estado Germinal Primitivo e retornarão ao Caos (do Caos eles saíram e ao Caos voltarão)…
Um dia nossa Terra foi um Protoplasma; mais tarde, nossa Terra será um cadáver, uma nova Lua (depois da Sétima Raça). Então a vida se desenvolverá nas Esferas Superiores e voltará ao Caos, porque do Caos saiu e para o Caos voltará…
Até agora a minha palestra desta noite. Quem quiser fazer uma pergunta pode fazê-lo com total liberdade.
Discípulo. Qual foi a origem da divisão sexos?
Mestre. A divisão dos sexos teve que ser realizada porque as Entidades Divinas, os Seres, necessariamente, PRECISAVAM TER VEÍCULOS MASCULINOS OU FEMININOS SEPARADOS, PARA SEU PRÓPRIO AUTODESENVOLVIMENTO E EXPERIÊNCIA INDIVIDUAL. Essa é a causa… Alguma outra pergunta?… Todos podem perguntar com total liberdade.
D. Estando neste Mundo Tridimensional, alguém pode viajar pela Quarta, conhecê-la ou ter alguma manifestação da Quarta Dimensão ou Quarta Coordenada?
M. Ontem à noite, precisamente, demos uma palestra aqui sobre isso; e explicamos o que é a Quarta Vertical e como entrar conscientemente na Quarta Dimensão com um corpo físico.
Dissemos ontem à noite, que É POSSÍVEL QUE O CORPO FÍSICO ENTRE NA QUARTA VERTICAL, demos uma chave; falamos, precisamente, sobre HARPÓCRATES (ou Harpócratis); dissemos que se alguém se concentrasse profundamente em Harpócrates no momento de adormecer; dissemos que se você imagina um ovo azul, e com sua imaginação se sentia um filhote dentro daquele ovo imaginado; dissemos que se a concentração fosse profunda e invocássemos Harpocratis, chegaria um momento em que nos sentiríamos como uma espécie de “coceira” no corpo e que, se nos coçássemos, perderemos a oportunidade; dissemos tudo isso explicando aqui.
Então, esclarecemos: que se, naqueles instantes, se sentisse inflado, como “gordinho” e se levantasse de sua cama cheio de fé, penetraria com a ajuda de Harpócrates (ou Harpocratis) na Quarta Vertical, onde poderia estudar os Mistérios da Vida e Morte.
Falamos amplamente, ontem à noite, sobre a CIÊNCIA JINAS. Hoje, não me proponho a falar muito sobre a Ciência Jinas, pois hoje estamos falando exclusivamente sobre Antropologia Gnóstica. Alguém mais tem algo a perguntar?
D. A partir desse “Caos” que você menciona, a partir daí se começou a gestar esses “Eus”?
M. EUS NÃO TEM NADA A VER COM CAOS; são uma criação diabólica nossa, de nossos erros, de nossos defeitos aqui e agora. O Caos é Caos e a razão de ser do Caos é o próprio Caos. O Caos é sagrado; ali as sementes da vida estão latentes, ali elas se desenvolvem e daí se desenvolvem e logo descem, de dimensão em dimensão, até que apareçam aqui, concretamente. Isso é tudo! Alguma outra pergunta?
D. Sim, meu irmão: quero lhe perguntar, respeitosamente, se há documentação escrita sobre a conferência inteligente que acabamos de ouvir de seus lábios, e se há, de alguma forma, que possamos levar até o nosso intelecto…, onde podemos beber dessa fonte? Você tem algum livro sobre a documentação que você acabou de dizer, pelo menos uma maneira ao alcance para nós? Não sei se me expliquei bem?
M. Certa vez, escrevi uma “MENSAGEM DE NATAL”, não me lembro qual é… Existe um? Deixa eu ver…
D. …
M. Como?
M. Não, “Mensagem 1969” …
D. 69, eu acho…
M. 69, sim, onde eu falo sobre tudo isso… 68-69… Vamos ver se de repente, faço chegar até vocês essa “Mensagem” dos anos 1968-69, onde escrevi sobre tudo isso.
No entanto, existem outros autores que elucidaram muito sobre questões de Antropogênese. Muito especialmente, posso recomendar o segundo volume de “A DOUTRINA SECRETA”, intitulada “ANTROPOGÊNESE”, cujo autor é Mestre Helena Petronila Blavatsky. Também Rudolf Steiner, por exemplo, em seu “TRATADO DE CIÊNCIA OCULTA”, lança muita luz sobre o assunto.
Eu posso falar com você (sobre isso) amplamente, devido ao fato concreto de que isto que estou explicando, eu vivi. De maneira que, não preciso estudá-lo para dizê-lo; Eu VI-VI, e não ampliei todo o tópico hoje (o que eu gostaria), porque levaríamos a noite toda e não chegaríamos; nem em mil noites eu terminaria de lhes explicar todo o desenvolvimento deste Universo desde que emergiu do Caos. Em todo caso, eu vivi e conheço por experimentação direta. Algum de vocês tem mais alguma coisa a dizer, a perguntar? Vamos ver…
D. Há… … fala muito sobre “Caos” e “Cosmos”. Há muita diferença, porque “Caos” é entendido como desordem e “Cosmos” como ordem; então estou…
M. DO CAOS CHEGA O COSMOS. Sem dúvida, mediante da LEI DO TRÊS, quer dizer, através da SANTA TRIAMAZIKAMNO, é possível realizar criações de novas unidades. Quando as forças Positiva, Negativa e Neutra se chocam em um determinado ponto, uma Criação é realizada.
A criação de qualquer nova Unidade Cósmica não seria possível sem a conjunção daquelas Três Forças que formam, em si mesmas, o Santo Triamazikamno. Essas três forças são: O Santo Afirmar, o Santo Negar, o Santo Conciliar. Mas criar é uma coisa e organizar é outra. Pode ser criado, mas se não houver organização, de que servirá a Criação?
Para que um COSMOS (que significa, entre parênteses, “ORDEM DOS MUNDOS”) surja, é necessária outra Lei. Quero me referir enfaticamente à LEI DO ETERNO HEPTAPARAPARSHINOKH, ou seja, a LEI DE SETE. Através da Lei do Santo Triamazikamno, a criação é feita, mas mediante a Lei dos Sete, se faz a organização do que foi criado (na forma de um Cosmos) .
Assim pois, nosso sistema solar existe graças a duas leis: a primeira, a do Santo Triamazikamno; segunda, a do Eterno Heptaparaparshinokh. Graças a essas duas leis, existe atualmente nosso Sistema Solar e nosso planeta Terra. Do Caos surgiu, pois, um Cosmos; do Caos, surge todo o Cosmos. Logo das Trevas sai a Luz…
Alguma outra pergunta?… Bom, como não escuto aqui, como já não há mais perguntas, encerraremos esta conversa. Paz Inverencial!
Samael Aun Weor