C-09. Os Ataques Tenebrosos
OCULTISMO PRÁTICO
E
O PENTAGRAMA ESOTÉRICO
Conferências de Samael Aun Weor
O Quinto Evangelho
OCULTISMO PRÁTICO
Vamos falar sobre esoterismo, sobre ocultismo, de uma forma, digamos, muito ampla e generalizada. Vamos falar sobre… para analisar um pouco isso do Espiritismo, Teosofismo, Pseudo Rosacrucianismo, Magia, Feitiçaria, Bruxaria, etc., etc., etc. É muito conveniente que saibamos todas essas coisas, para saber, com certeza, por onde estamos caminhando.
Obviamente, existem muitas escolas no mundo, ninguém ignora isso, mas é necessário ter algum conhecimento sobre elas; saber algo também sobre estados pós-morte, etc. Para tudo isso, precisamos estudar todas essas coisas.
Muito jovem, talvez criança (pode-se dizer), estudei o ESPIRITUALISMO; Cheguei a frequentar muitas “sessões espiritualistas”, também chamadas de “espíritas”. Alguns trabalhos, sobre esse assunto, tive que estudar. Conheci, por exemplo, as obras de Allan Kardec, Léon Denis, Richard Icharcof, Cesare Lombroso, Camille Flammarion, Luis Zea Uribe, etc. Posso dizer que dos 12 aos 16 anos, mais ou menos, me dediquei a esse tipo de pesquisa.
O Espiritismo tem como instrumento os “MÉDIUNS”. O médium é um sujeito passivo que cai em estado de transe hipnótico ou mediunidade; então, qualquer uma das entidades do “além”, entra no corpo do mesmo, e/ou fala, ou escreve, ou faz objetos se moverem, etc.
Existem “MÉDIUNS PSICÓGRAFOS”. Os médiuns psicógrafos escrevem. A entidade, vinda do “mais além”, submerge o médium em estado de transe e este, adormecido, escreve. O que eles escrevem? O que os “espíritos” ditam do “além”.
“MÉDIUNS MOTORES”: Mesas movem-se diante deles, golpes são sentidos e muitos fenômenos físicos acontecem.
“MÉDIUNS PSICOFÔNICOS”: Por meio deles os “espíritos” vêm do “além” e falam.
“MÉDIUNS DE MATERIALIZAÇÃO”: Por meio deles se materializam as entidades do “além”.
Agora, vou dizer-lhe o que sei, não o que os outros dizem, porque é bom dizer o que se experimentou por si mesmo.
Bem, de fato, lembro-me do caso de um senhor, XX, cujo nome não menciono. Onde quer que eu andava com ele, ele sempre carrega uma caixa na mão direita. Havia uma cruz pintada nela. O homem nunca disse o que levava naquela caixa, mas um dia me convidou para uma “sessão” aquela “de espiritismo”, dizia…
Ele me levou lá, para o seu rancho; colocou uma mesa ali, no centro de uma sala, com chão de terra pura, (isso era à meia noite), e algumas outras pessoas sentaram-se… Ele abriu aquela caixinha (eu estava interessado em saber o que aquele homem carregava naquela caixinha, porque o Eu da Curiosidade estava “me engolindo vivo”. Aquele homem não deixava aquela caixa, nem por um momento, e sempre com aquela cruz pintada ali, enfim, francamente, eu estava bastante intrigado)… O que ele tirou da caixa? Uma caveira! “A caveira de um índio”, disse ele. A colocou na mesa. Então ele começou a fazer algumas orações, e esperamos… O céu se encheu de nuvens negras, raios e trovões começaram a cair por toda parte; a mesa começou a balançar e por fim ela se sustentou completamente sozinha, no ar, violando totalmente as leis da Gravidade Universal.
Não era um truque, porque aquele homem não tinha interesse em tirar dinheiro de nós. Primeiro, ele era um homem rico. Em segundo lugar, sua fé religiosa era isso (ele era tão fanático que nunca abandonava a caixa). Terceiro, ele não contou a ninguém sobre essas coisas; Foi uma sorte que ele me falou sobre isso e, em quarto lugar, como uma coisa muito excepcional, ele me convidou para sua celebração religiosa. Assim, ele não tinha motivos para me enganar, além disso, eu não carregava “nem um vintém” na sacola, como se ele fosse me enganar, nem ele tinha interesse em me enganar, porque aquele homem era extremamente rico; Ele não era um “fazendeiro”, mas muito rico.
Portanto, o fenômeno era de fato verdadeiro. Além disso, não sou assim tão estúpido, não pretendo ser “muito, muito”, mas também não sou “tanto, tanto”, como dizem. É claro que dei uma boa olhada, para ver se a mesa de verdade estava no ar: estava no ar, não havia dúvida! Esse crânio também se moveu sozinho e veio em minha direção. Eu tinha meus braços assim. Então decidi cruzá-los. Mas bom, lá estava a caveira em meus braços (ela até parecia bonita, sim, com seu rosto ali “como uma caveira”, seus terríveis “olhos”), bem, em qualquer caso, isso não me causou terror, francamente…
Mas os relâmpagos e trovões continuaram. De repente uma sombra, materializada fisicamente (eu sei disso), entrou naquela sala, avançou e passou por mim; ela estendeu a mão para tocar meu corpo e eu a vi, fisicamente materializada… E a mesa, erguida no ar… Mas eu vi que o homem estava ficando pálido. Para piorar, percebi que ele tremia de medo. Alguns relâmpagos e a tremenda chuvarada de água, ainda por cima, bastaram para que aquele homem se levantasse e dissesse: “Chega, isso é muito perigoso! Assim, à meia-noite, e caindo raios e, com essa tempestade, algo pode acontecer conosco!”. Eu o vi, rapidamente lançar alguns feitiços e exorcismos, para que a mesa voltasse ao chão. Mais tarde, o crânio, por si só, foi movido para a mesa novamente. Finalmente, ele pegou seu crânio, colocou-o em uma caixa, “colocou” um cadeado nele e disse: “Chega; Vamos!”. Não há dúvida de que o homem estava visivelmente assustado, espantado, apavorado…
Em questões de Espiritismo, eu sei disso; Eu digo o que vi.
Em outra ocasião, ali, vi o caso de uma médium. Acontece que eles me convidaram para uma casa; Disseram que “havia uma mulher ali que constantemente via um fantasma”, que tal fantasma “veio e indicou com o dedo um lugar onde havia um tesouro”…
Bom, um grupo de pessoas foi para aquele lugar. Naquela ocasião, também gostava de pesquisar essas coisas dos tesouros e outros. Bom, a verdade é que quando entrei naquela sala, aquela mulher riu de mim, zombou de mim, e parece que o meu “querido Ego” não gostou muito disso. Finalmente, resolvi hipnotizá-la, como se quisesse mostrar a ela, em sua pele, a realidade dessas coisas. E aquela mulher nunca foi hipnotizada por ninguém em sua vida; e mais: ela não acreditou e riu de tudo isso. Com isso acabou me dando uma “coceira” a mais, né? E eu falei: “Vou te mostrar que essas coisas são sérias”… Eu ainda era muito novo, um menino; andava por ai então, em todo esses absurdos.
Mas sim, vale a pena investigar; Se não, eu não poderia estar falando com vocês sobre essas coisas hoje, certo?
Bom, conclusão: olhei para ela por entre as sobrancelhas e passei um tempo usando toda a minha força mental, com o propósito de mergulhá-la em um sono hipnótico profundo. Então eu fiz alguns passes magnéticos fortes nela, e com grande espanto vi que ela “desmaiou”, apesar de que ela estava rindo, ela “desmaiou” rindo, mas ela “desmaiou”, e já “desmaiada”, enfim, não foi difícil desdobrar (desdobramos e dobramos de novo). Agora desdobrada, então eu a fiz entrar em contato com aquele fantasma, aquele que aparecia naqueles lugares. O fantasma disse-lhe “sim, cave, cave bem a terra, cavando não sei a que profundidade não encontraria nada menos do que “mera lã”… Conclusão? Sim senhor!: Depois de feito o experimento, passamos a acordá-la, e ela não queria mais acordar. Vai; veja em que problemas eu me meti! Para colocá-la para dormir, foi fácil; mas depois para acordá-la, “de jeito nenhum” ela queria acordar, ela parecia uma falecida “ali”.
Não deixei de sentir um certo medo, lá dentro de mim, mas tomei muito cuidado para que os outros não vissem o medo. Eu disse a mim mesmo: “Se essa mulher ficar aí morta, o que mais? O que mais? Vou responder por homicídio e quem sabe que tipo de “crimes”, certo?” Mas, felizmente, depois de tanto esforço, dando “passes” de baixo para cima, consegui que ele acordasse.
Para colocá-la para dormir, eu fiz “passes” de cima para baixo, de acordo com o hipnotismo vedantino. Peguei a “cabeça etérica” e a fiz pendurar daqui, da cabeça física para baixo; mas, para devolvê-la ao seu estado normal novamente, era preciso fazer “passes” de baixo para cima, colocando a Cabeça Etérica dentro da cabeça física.
Bom, depois de um tempo de luta, enfim, dando-lhe água e jogando água no rosto e “cinquenta mil coisas”, finalmente conseguimos acordar aquela mulher. Bem, bem, que susto ela nos deu! Aquilo estava “feio”, certo? E se não acordasse? Pelo menos vinte anos de prisão, o que mais? Mas ela acordou… quando aquela mulher ela acordou… Ah, tive muito cuidado em deixar a lembrança com ela. Eu disse: “Você vai se lembrar de tudo que você viu e ouviu, você não vai esquecer de nada.”
Bom, conclusão: já acordada, ela olhou para todo lado, ela olhou para mim, e eu já vi que ela não ria mais. Disse: “Ah, droga, me colocou para dormir.” Desde então, a mulher tem respeitado essas ciências, ela já se esgotou de sua zombaria (zombaria, mas na verdade, de muito mau gosto). E é claro, com aquele Ego ali, do Amor-próprio, fiquei chateado, me senti “mordido”, e resolvi fazer o experimento.
Felizmente funcionou para mim; Do contrário, teria sido até ridículo.
Bom, você vê esse caso. Bom, o curioso sobre caso era a questão de imediatamente, cavar, acertar, pegar e tirar a terra, “para procurar o Tesouro de Cuauhtémoc”, como se costumava dizer lá, todo o mundo queria “lã”. Mas eu vi, entre as pessoas, uma ganância terrível. Que barbaridade, como é que ficam as pessoas pelo dinheiro! Como eles ficaram! Transformam o rosto, eles não são mais os mesmos! Aquilo foi ficando perigoso!…
Bom, conclusão: Bem, no lugar onde ela disse que estava o tesouro, nada foi encontrado. Como nada foi encontrado, então o fantasma apareceu para ela e disse-lhe que “ali não, que mais longe, que estava em outro lugar. E todos “voaram”, com picaretas e pás, para o outro lugar, até que eu falei: “Parem, parem; aquilo que ela viu nada mais é do que uma forma mental de vocês, não existe tal tesouro aí; de modo que seria melhor parar de cavar mais essa terra e deixemos tudo isso em paz.” Sim, se eu não lhes contasse, garanto que teriam demolido a casa, derrubado as paredes e tudo teria desabado, não teria havido uma única parede em pé. Era assim que as coisas eram. Eu me levantei e pedi paz. Bom, isso, estou dizendo quanto a Espiritismo…
Outro caso que conheço é o de um ferreiro. Aquele homem, então, fazia ferraduras para cavalos; aquele homem colocava ferraduras nos cavalos, ele as fazia porque era ferreiro. Ele tinha uma forja onde trabalhava o ferro e ali ele ferrava os cavalos. Diziam que ele era um médium.
Bom, eu fiz amizade com ele e o convidei. Bem, nós nos sentamos ao redor de uma mesa; De repente, a mesa começou a balançar, aquele homem entrou “em transe” (era um médium psicofônico), e um demônio chamado “BELZEBU”, Príncipe dos Demônios, se expressou através dele. E ele falou, disse: “Eu sou Belzebu, Príncipe dos Demônios; O que você quer de mim?” Bem, queríamos dizer a ele para nos dizer algo, para nos dizer algo importante. Disse que “ia assinar um pacto conosco, para nos ajudar”, e aí escreveu no papel, o médium que, com o punho assim, a tremer, escreveu: “Bel, tengo mental la petra y que al el le andube sedra; bao, genizar les des”…
Uma linguagem, então, eu entendo que é da Língua Universal, certo? E então ele iria assinar com uma assinatura tão estranha (assinatura demoníaca): “Belzebu”, dizia, mas com uma assinatura estranha, era demoníaco tudo aquilo…
Bom, foi difícil tirar o diabo daquele pobre homem. Ele era um ferreiro forte, acostumado a lidar com cavalos. Não foi, então, uma “mansa ovelha”, mas o demônio que o jogou contra o chão, contra as cercas, bateu forte nele, e eu conjurei ali, rezando tudo que sabia, porque não tinha escolha, certo? Ali “lançamos” a “Conjuração dos Quatro”, “dos Sete”, todos os exorcismos ocorridos e por ocorrer, tudo o que foi escrito e deixado de escrever etc., etc., etc., porque a coisa estava feia, certo? De repente aquele homem avançou (tremendo, porque estava possuído por um demônio), sobre todos os presentes, e todos correram assustados, horrorizados, com os olhos “fora de órbita”. E ele havia desenvolvido tal força que não acho que mil policiais poderiam tê-lo domesticado. A coisa era séria!
Bom, eu apelei para uma barra de ferro, e conjurava e exorcizava e “cinquenta mil coisas”, até que finalmente “desmaiou”. E se ele não “desmaiasse”? A coisa era séria, ele poderia ter matado alguém na plateia… E o jeito que ele falava era cavernoso, era uma voz de caverna; era uma voz, ali que vinha pelas fendas da Terra. Não era a voz normal de um homem; não, era uma voz de caverna.
Por fim, o homem caiu “desmaiado”, dormiu um pouco e acordou. Quando ele olhou para si mesmo, ele estava cheio de golpes, todo o corpo todo machucado. Por fim, eles o levaram lá, para sua ferraria; Fiquei intrigado com a pergunta e no dia seguinte, bem cedo pela manhã, falei: “Vou passar aí para ver do que sobrou dessa coisa.” Passei por ali, tinha o “Devocional” de Allan Kardec, que lia ali algumas orações de Allan Kardec, muito arrependido, de coração partido, por ter servido de veículo para um demônio.
Então, ele me mostrou todos os hematomas ou manchas pretas no corpo (o demônio havia batido nele “muito feio”), e me disse “que a partir de então ele faria o possível para não servir de veículo para os demônios.” Ele estava todo arrependido, rezando as orações de Allan Kardec. Eu disse: “Bem, graças a Deus este homem, pelo menos, já está arrependido de coração, arrependido. Bem, isso não é ruim”… Até que por fim nunca mais ouvi falar daquele pobre ferreiro; Quem sabe onde isso iria parar! Estou narrando para vocês, então, esses aspectos que são interessantes, para que vocês possam aprender algo sobre “Mediunidade”…
De tudo isso tirei uma conclusão: E é que os médiuns servem de instrumento, não propriamente ao Espírito do falecido, porque uma coisa é o Ser de alguém, seu Ser, e outra são os Eus.
Você não ouviu que Jesus de Nazaré expulsou sete demônios do corpo de Madalena? Bem, eles são os SETE PECADOS CAPITAIS: Raiva, Cobiça, Luxúria, Inveja, Orgulho, Preguiça, Gula, etc., etc., etc., e “muitas outras coisas”. Conclusão: Como dizia Virgílio, o poeta de Mântua: “mesmo que tivéssemos mil línguas para falar e um palato de aço, não seríamos capazes de enumerar de forma completa todos os nossos defeitos”. São tantos, e cada um desses defeitos é um demônio que se carrega dentro!
Pois bem, esses demônios que se carrega dentro são os que entram nos corpos dos médiuns para falar; isso é tudo. Não é a Alma ou o Espírito do falecido que entra no corpo de um médium, não existe tal. Isso eu pude evidenciar, muito mais tarde, por meio de meus experimentos.
Bem, “a grosso modo”, estou lhes dizendo uma coisa, bem, pelo que eu sei, em termos de Espiritismo.
William Crookes conseguiu materializar os mortos (William Crookes foi quem apresentou a “matéria radiante” em seus tubos de vidro); Ele materializou entidades, materializou uma certa KATIE KING, que havia morrido não sei quantos anos atrás, e a tornou visível e tangível em um Laboratório. Isso, por si só, é interessante, certo? Eles amarraram o corpo daquele médium dentro de uma câmara hermética, o envolviam, o cientista o envolvia com fios elétricos. Passava os fios pelos buracos das orelhas, de modo que, qualquer movimento que tentasse fazer, um sino tocasse; não havia possibilidade, nem mesmo remota, de poder fazer fraude. E Katie King se materializou, na presença de duas médiuns, que eram as Senhoritas Fox.
Ali se materializou, durante três anos, na presença de cientistas incrédulos, materialistas, que não acreditavam “nem um pouco” do que ali se fazia. E essa entidade se deixou fotografar; a submeteram a diferentes análises e então, na presença dos mesmos cientistas, foi se desmaterializando, aos poucos; desmaterializando, e na presença de câmeras e tudo mais. E além disso ainda, como se isso não bastasse, deixou uma mecha de cabelo materializada, isso foi mais do que suficiente.
Ainda não acho que tenha sido o Espírito ou a Alma de Katie King; Acho que foi um dos Eus de Katie King que se tornou tão visível e tangível. Mesmo assim, o experimento foi interessante.
Agora vamos pensar sobre a questão do MAGIA. Sem dúvida, ser Mago é um dos maiores desejos de muitas pessoas. Eu considero que existiram Magos, e muito bons, BRANCOS e NEGROS.
O DOUTOR FAUSTO, por exemplo, era um Mago tremendo e terrível; Eu digo que era Mago Branco. Por ai, numa das minhas obras, precisamente em “A Doutrina Secreta de Anahuac”, cito algo extraordinário: um grupo de pessoas, em Viena, em meio a um banquete, chamou Dr. Fausto, e ele estava em Praga. De repente, alguém bate na porta: o Dr. Fausto, que havia desmontado de seu cavalo. Os servos se reportam ao dono da casa; ele fica surpreso, ele olha, não há dúvida: o Dr. Fausto.
Abrem a porta e Fausto entra (o cavalo foi para o estábulo). E o Dr. Fausto senta-se à mesa dos convidados, partilha o vinho com eles na feliz festa.
Pelas três da manhã, o cavalo relincha. Dr. Fausto diz: “Estou indo!” Eles tentam impedi-lo. Pela segunda vez, a fera relincha novamente, e pela terceira vez (não mais) o Dr. Fausto se levanta, despede-se de todos e sai. Quem o viu diz que montou no seu cavalo, que saiu e voou pelos ares, como o cavalo de PÉGASO, como o famoso Pégaso, um cavalo mitológico.
Maravilhas, que as pessoas são livres para acreditar ou não. Todos podem pensar como quiserem; Parece-me muito interessante e não vejo impossibilidade. Simplesmente, entendo que este cavalo é o mesmo LÚCIFER do Dr. Fausto, pois cada um de nós tem seu Lúcifer particular, individual.
Que Lúcifer é um personagem sentado ali, em um trono, com um tridente de ferro na mão direita, enfim, único em todo o Universo, bem isso é um absurdo, isso é uma fantasia, que não existe; mas cada um tem seu próprio Lúcifer. O que é Lúcifer dentro de nós? Um reflexo do Logos Solar em nós, a própria Sombra do Logos em nós.
Por que o temos dentro, com que propósito? Eu digo que Lúcifer é realmente O CRISTO, disfarçado dentro de nós. Mas eles vão dizer: por que ele se veste assim? Bom para alguma coisa! O quê, com que propósito? Servi-nos de ESCADA, senhores, servi-nos de escada, para nos jogar para cima! Vocês não leram “A Divina Comédia” de Dante? Aconselho vocês a estudarem, vale a pena.
Em “A Divina Comédia”, Lúcifer aparece no coração da Terra, disse, “que andou sobre a superfície da Terra e desceu verticalmente. É o coração da Terra e ali nesse coração está Lúcifer”; e Dante Alighieri diz que “Lúcifer chora por seis olhos” é o ARCANO SEIS DO TARÔ: TIPHERETH. No Arcano 6 do Tarô, um homem aparece entre o Vício e a Virtude, ou seja, preso no beco das tentações, entre o vício e a virtude. E não te esqueças que o número da “GRANDE RAMEIRA”, segundo o Apocalipse de São João, é seis repetido três vezes [666].
Que tal, você já está entendendo por que, “Lúcifer chora por seis olhos”? Quando Virgílio quis descer, ao NONO CÍRCULO DANTESCO, junto com Dante, eles não tiveram escolha senão descer, diz ele, “nas costas de Lúcifer”, que servia de escada. Cada cabelo de Lúcifer era como uma enorme viga que servia como escada. Por ali desceram. Quando quiseram subir, não tiveram escolha a não ser usar Lúcifer como escada. É bom entender isso, é bom entender isso; tudo isso é simbólico. Obviamente, “Lúcifer é uma escada para descer e uma escada para subir”.
Agora você entenderá por que o Cristo se disfarça de Lúcifer. Não seria possível subir pelo outro lado, temos que subir essa escada; nem podemos descer do outro lado. Não, “Lúcifer é a escada para descer e a escada para subir”.
Lúcifer nos dá o IMPULSO SEXUAL. Como trabalhar na Forja dos Ciclopes, na Nona Esfera Dantesca, sem aquele “Impulso Luciférico”? Claro, nesse impulso há rebeldia.
Sim, a rebeldia de Lúcifer. Mas o impulso existe, e sem esse impulso não é possível trabalhar na Nona Esfera. Ou seja, a união sexual, sem o impulso de Lúcifer, não existiria. Lúcifer está no sexo, e Lúcifer nos dá a empurrão.
Agora, se alguém, durante a relação metafísica, ou relação química, restringe o impulso animal e, em vez de cometer o crime de derramar o cálice de Hermes, transmuta o esperma sagrado em energia, sem dúvida ele sobe pela Escada de Lúcifer. E se você continuar repetindo isso, toda vez que você continuar fazendo ou repetindo, continuará crescendo. Porque Lúcifer quer fazê-lo cair, mas se alguém não cair, bem, sobe, sobe e se aproveita para morrer, porque se atirar Lúcifer (como fez Miguel) e o derrotar, então se lança para cima, sobe, e sobe de grau em grau, até se tornar um verdadeiro Mago, mas um Mago Branco, com poderes sobre o fogo, sobre o ar, sobre a água, sobre a terra.
Você vê o relacionamento íntimo que existe entre Lúcifer e Cristo. Diz-se que Cristo bebeu, na Última Ceia, no CÁLICE; e esse Cálice, os Cavaleiros das Cruzadas Eucarísticas procuravam mais tarde, na Idade Média. Esse cálice nada mais é do que o Santo Graal.
Mas por que Cristo sofreu tanto, na presença do Santo Cálice?
Estou falando de assuntos muito esotéricos; Se você prestar um pouco de atenção a isso, você até se torna Autorrealizado, você se liberta; mas se você não prestar atenção, perderá a “chance”. Em todos caso, prestem atenção. Se você está com sono, acorde; Em tal sacudida, acorde. O que acontece é que o Ego… O Ego não gosta que lhe falem dessas coisas, porque a sua vida corre perigo. Isso é sério para o Ego, e ele prefere que o corpo adormeça, ou que se canse, que se entedie, algo assim. Mas vale a pena você preste atenção nisso…
Por que Jesus Cristo, na presença do Cálice, diz: “Meu Pai, se possível, afasta de mim este Cálice, mas não faça a minha vontade, senão a tua”…
Você entende o que é esse cálice? Esse Cálice Sagrado é o próprio Vaso Hermético, é a TAÇA DE SALOMÃO, é a URNA SAGRADA dos Grandes Mistérios, é o SANTO YONI, isto é, o órgão criador do Eterno Feminino; Isso é óbvio. Sem esse Vaso Sagrado, ninguém pode alcançar a Autorrealização Íntima do Ser.
A lenda dos séculos diz que “quando aquela terrível revolta dos Anjos contra Deus, que então Miguel, com uma lança, acertou a cabeça de Lúcifer…, com a Lança, e aí, na cabeça, na testa usava um Cálice em forma de esmeralda. Aquele Cálice caiu no chão ”, dizem. Desde então, está assegurado que este Cálice se encontra no TEMPLO DE MONTSERRAT, na Espanha, Catalunha.
Como o aquele cálice foi parar no Templo de Montserrat? Vou te dizer: em primeiro lugar, é certo que o Rei do Mundo, MELQUISEDEQUE, deu o Cálice a ABRAÃO. Mas como ele entregou isso? Quando Abraão estava vindo da guerra contra os Reis de Sodoma e Gomorra (isso foi na época de Matusalém, mas vale a pena citar). Já vitorioso, ele descobriu (onde mais tarde Jerusalém foi construída), ele encontrou uma grande fortaleza de pedra, uma fortaleza militar. Nessa fortaleza ele encontrou o Rei do Mundo, Melquisedeque. A tradição conta que com Melquisedeque, Abraão celebrou a Santa Unção Gnóstica; e Abraão pagou a Melquisedeque os dízimos e as primícias. Também é dito que Melquisedeque deu a Abraão o Santo Graal, aquele Cálice.
Mais tarde esse Cálice, não sei por que motivo, o RAINHA DE SABÁ o teve. A Rainha de Sabá o trouxe a Salomão, mas antes de dar o Cálice a Salomão, ela o submeteu a tremendas provas.
Salomão, em todos os testes, se saiu bem. A última prova foi a definitiva: a Rainha de Sabá trouxe 25 jovens de ambos os sexos (homens e mulheres) vestidos da mesma forma, tanto homens como mulheres; todos dispostos da mesma maneira e com a mesma roupa. Os homens tinham o cuidado de se barbear muito bem e eram até pintados de leve, de forma que não se sabia se eram homens ou mulheres. E o Rei Salomão teve que dizer quem eram homens e quem eram mulheres (esse foi o pequeno problema que a Rainha de Sabá o criou), mas o Rei Salomão era muito sábio e fez com que todos lavassem as mãos, e da maneira como estavam lavando suas mãos, ele sabia quem eram homens e quem eram mulheres.
Bem, faltou um pouco mais de astúcia à Rainha de Sabá, digo eu, certo? Porque se eu os tivesse treinado antes, para que lavassem as mãos da mesma forma, quem sabe como o Rei Salomão teria se saído, certo? Mas faltou esse detalhe. Então, é claro, cada um lavou as mãos à sua maneira; então ele dizia: “Este é um homem, esta é uma mulher, este é um homem, aquela é uma mulher”… Bem, no geral, ele se saiu muito bem na prova, e a Rainha de Sabá deu a ele, o Santo Graal.
Dizem que JESUS DE NAZARÉ, ao celebrar a Última Ceia, bebeu o vinho ali mesmo, naquela Taça Sagrada, e quando o levaram ao Gólgota, JOSÉ DE ARIMATEA aproximou-se do Calvário e nessa Taça, recolheu o sangue que caiu da cruz e encheu toda a taça com aquele sangue.
Então ele escondeu a Taça e também a LANÇA com a qual LONGINUS atingiu o lado do Senhor. Quando a polícia romana invadiu a casa, bem, eles simplesmente não conseguiam mais encontrar o cálice ou a lança. Então, por não ter entregado aquelas joias, o colocaram na cadeia, ele passou um longo tempo na prisão.
Quando saiu da prisão, dizem que ficou 49 anos preso (parece-me, francamente, que há um exagero nisso: 49 anos preso, já velho? Me parece que quem narrou isso exagerou; Eu acho que eles o mantiveram prisioneiro por um tempo e o expulsaram; isso é tudo), então ele tirou aquelas joias e foi para Roma em busca de cristãos, mas encontrou a perseguição de Nero contra os cristãos.
Ele continuou ao longo das margens do Mediterrâneo e uma noite, em seus sonhos, um anjo apareceu a ele e disse: “Esse cálice é muito sagrado; nesse Cálice está contido o sangue do Redentor do Mundo; enterre lá”. E ele o levou para o Templo da Catalunha (Templo de Montserrat, Catalunha). Desde então, esse cálice está aí.
Na Idade Média, os CAVALEIROS o procuraram (para quem ia para a Terra Santa) e não o encontraram. Como recordação dessa busca, tem a “Taça” que é dada aos campeões olímpicos. Portanto, aquela “Taça” que é dada aos diferentes campeões, aquele troféu, vem como uma recordação da época em que as pessoas procuravam o Santo Graal.
Então, você vê: para poder triunfar, apoderar do Santo Vaso, e alcançar a Autorrealização Íntima do Ser, é necessário lutar com o Senhor Lúcifer. E ele está dentro de cada um, não fora de alguém; Mas isso não é entendido pelas pessoas, elas olham para o pobre diabo de uma forma tão ruim, certo? No entanto, precisamos clarear. É preto como carvão; mas é assim que o temos. Assim está, mas se nos propomos a eliminar o Ego, então vamos branqueado e, um dia, ele estará vestido com a túnica resplandecente e brilhante; isso é óbvio.
Quando isso acontecer, ele se integrará a nós, nós a ele, e nos tornaremos Arcanjos.
Vejam vocês o quanto é o amor de Cristo: vestir-se de Diabo para poder nos servir de escada e nos jogar para cima! Isso é um pouco abstrato, e a mente, a razão, se recusa a entendê-lo; mas se você aguçar um pouco a sua Intuição, conseguirá intuí-la muito bem… É fundamental em Magia.
Agora, tem os MAGOS NEGROS, isso é gravíssimo, certo? Por exemplo, se um indivíduo desenvolve a Força Mental, vamos supor, e não dissolve o Ego, ele se torna um Mago Negro, isso é óbvio…, mas isso é óbvio. Um indivíduo armado de poderes: Clarividente, Clariaudiente, com Força Mental terrível, mas que não dissolve o Ego, o que é? Ele é um Mago Negro, com certeza! Então, é preciso virar Mago Branco, não Negro.
“JINAS”. Existem JINAS BRANCOS e JINAS NEGROS… O que se entende por “JINAS”? Vamos falar sobre Jinas. O que significa Jinas? Se alguém coloca seu corpo físico na QUARTA VERTICAL, ele entra em ESTADO JINAS. Assim, na Quarta Vertical há muitas pessoas que possuem Corpo Físico; Na Quarta Vertical existem populações humanas vivem ali: existem cidades mágicas, com pessoas de carne e osso, cidades que estão dentro da Quarta Vertical.
Precisamente a TUATHA DE DANANN, era uma Raça Jina; Eles vieram da Atlântida, eles caminharam por toda a Europa, fundando cidades mágicas. Eles carregaram, sempre, quatro símbolos: primeiro, uma ESPADA; o segundo, uma TAÇA, o CÁLICE; o terceiro, carregavam um LANÇA; e o quarto, uma PEDRA CÚBICA, a PEDRA DA VERDADE…
A Lança de Longinus, que nada mais é do que a LANÇA DE MINERVA, ou a ARMA SAGRADA DE AQUILES, o FALO, sem a qual ninguém pode se Autorrealizar. Sem o Poder Viril, Sexual, quem pode se autorrealizar? Ninguém, nenhum eunuco pode se Autorrealizar, nenhum Impotente pode se Autorrealizar.
A Taça, o Cálice, a Sagrada Yoni, o Eterno Feminino. Quem poderia ser realizado sem o Santo Graal? O órgão sexual da mulher é abençoado, é Divino, porque é o Santo Cálice, no qual Jesus Cristo bebeu a Última Ceia.
E então temos a Pedra da Verdade, que nada mais é do que a PEDRA FILOSOFAL (A Pedra da Verdade). No dia em que conseguirmos fabricar os CORPOS EXISTENCIAIS SUPERIORES DO SER, e mais ainda: no dia em que estes Corpos forem aperfeiçoados e feitos em Ouro Puro, o Cristo Íntimo se vestirá com eles. Essa é a Pedra Filosofal, ou Pedra Cúbica. Quem tiver essa Pedra em seu poder poderá realizar maravilhas: transmutar chumbo em ouro, fazer diamantes da melhor qualidade, desencadear tempestades, apaziguar vulcões, sacudir a terra, etc., imortalizar-se com um corpo de carne e osso, fisicamente e muitas outras maravilhas. Mas você tem que ter a Pedra; Essa Pedra é alcançada realmente trabalhando em si mesmo.
Então, esses Tuatha de Danann carregaram aqueles quatro símbolos e fundaram cidades mágicas na Quarta Dimensão. Quando eles voltaram para a Irlanda (porque eles foram “expulsos” de lá primeiro), eles retornaram ao Estado Jinas e enfrentaram uma tribo de Magos Negros que existia na Irlanda. A “Batalha de Madura” foi terrível; eles ganharam a batalha, eles derrotaram os negros. Essa é a realidade sobre os Tuatha de Danann. E você acha que os Tuatha de Danann morreram para sempre? Não existe tal! É verdade que após a submersão da Atlântida, os Tuatha de Danann desapareceram; Mas o que aconteceu é que eles se submergiram na Quarta Dimensão, eles vivem na Quarta Dimensão: eles se reproduzem na Quarta Dimensão, eles têm um corpo de carne e osso, são pessoas como nós.
Mas isso não significa que tudo na vida seja rosa; ao lado das rosas, sempre há espinhos: há também os Jinas Negros. Eu os conheço, conheço uns e conheço outros. Entre os Jinas Negros, eles são, tudo o que chamam de “BRUXARIAS” e “AKELARRE (reunião de bruxas)”…
Existe uma brincadeira, uma piada que diz: “Você não tem que acreditar em bruxas, mas que existem, existem.” Bom, quem são aquelas BRUXAS famosas, que todo mundo fala? Afinal, o que são?
ELIPHAS LEVI diz que uma vez feriu uma bruxa com uma ponta de metal. Mas, propriamente, não foi Eliphas Levi quem a feriu, mas PAPUS, o conde Papus. Aparecia em Astral, queria invadir o recinto, e finalmente um dia, este homem não aguentou mais, apelou para uma lança metálica e quando a figura brilhante apareceu dentro de seu quarto, ele a “acertou” com a tremenda lança.
Estou me lembrando mal…, não foi com lança e sim com baioneta, ele “bateu” nela com a baioneta…
A verdade é que, no dia seguinte, disseram-lhe que o a senhora fulana de tal, que ele conhecia, tinha amanhecido mortalmente ferida, com um golpe de arma de metal na cabeça. Conclusão: ela morreu, bom, isso fez, Papus, ou “matou” melhor; ele a eliminou, a desencarnou… Que foi um crime de homicídio? Sim, mas nessas condições, ele considera que não cometeu falta. Eu digo que sim, e ele pensa que não.
Vale a pena refletir sobre o seguinte: Era o Astral daquela bruxa, como diz o Conde Papus, o que lá apareceu, ou o que foi que apareceu?… …Eliphas Levi diz, o próprio Papus diz, que “a vibração atingiu o corpo da bruxa e que ela morreu”…
Recordo, neste momento, algo que me contaram ali, na localidade oriental de Santiago de Tepalcatlalpan, é um caso concreto. Santiago de Tepalcatlalpan, é famosa por ser a terra das bruxas, ali, perto do Distrito Federal. Bom, estou falando disso, “um pouco feio”, porque se houvesse algum morador de Santiago aqui, ele possivelmente ficaria furioso, certo? Mas, felizmente, estamos nesses estudos; Senão, meu Deus e Santa Maria! Onde é que vamos parar? Bom, a verdade era que (esse amigo me falou e eu acredito, porque ele é um homem muito sério), que uns cachorrões sempre ficavam incomodando, que batiam na porta (aqueles cachorros) na porta de uma casa e que sempre, esses cachorros, incomodando na porta da mesma casa (a casa ali, de um “XX fulano”), até um daqueles tantos dias, que o “XX fulano” já não aguentava mais os cachorros e dizia: “Por aqui há como que um “gato incorporado”; isto deve ser um MAGO NAHUATL” e decidiu colocar as “mãos à obra”, ele “machucou” um daqueles cachorros com força, os outros fugiram.
Bem, no dia seguinte, uma convocação aparece na “Delegação” de Santiago de Tecalpatlalpan: “Citado o homem que bateu no cachorro.” Mas se o cachorro desapareceu, quem foi? Bem, o próprio feiticeiro reclamou: “O Sr. Fulano de Tal me feriu ontem à noite e estou gravemente ferido.” As autoridades verificaram: Sim, ele ficou gravemente ferido; com vários golpes de facão no corpo. Não valeu o que o homem, então, o acusado, então, dissesse: “Eu não sabia que se tratava de uma pessoa; O que eu machuquei foi um cachorro”. E então o bruxo respondeu: “Sim senhor, eu era aquele cachorro e você veio me matar”…
Conclusão: porque as coisas ficaram muito sérias e não sei, no final, onde parou. Mas parece que isso se tornou um processo na “Delegação”. É um caso, então, concreto, físico, concreto.
Agora, valeria a pena eu falar uma coisa que eu conheço, porque as histórias são muito bonitas, e o que você sabe? Bom, eu sei, vou lhe dizer o que sei.
Dizem que tinha uma mulher ali, “supostamente” ela era uma dessas, ela era HARPIA, aliás ela não seria muito bonita, quando fosse harpia, certo? Bom, tentei fazer amizade com a harpia, porque sempre fui investigador, tendo gostado de explorar diretamente, não só me ater à questão dos “livrinhos”, mas ir ver, ver, ver o que tem verdade em tudo, certo? E eu lhes aconselho o mesmo: sejam ousados em suas investigações. Vocês tem que investigar, descobrir por si mesmos, certo? Fiz amizade com a harpia (para não a chamar de “bruxa”, certo?). Bem, foi difícil para ela me dizer que sabia de algo, mas no final consegui que ela me contasse, é claro! Fez experimentos; me disse:
– “Bom, esta noite eu convido você”… Eu disse:
– “Perfeitamente; Onde?”.
– “Bem, não se preocupe com onde; Eu convido você”…
– “Está bem”…
Deitei-me de decúbito dorsal, com o corpo relaxado; meia-noite, aguardando, para ver o que aconteceria… Doze!… bem, eu estava tão acordado. Uma! …, nada estava acontecendo. As horas vieram e se foram; e eu disse: “Aqui o que vai acontecer é amanhecer para mim. E todo acordado, amanhã terei olheiras enormes, mas vamos esperar para ver o que acontece”. Como aquela senhora havia me dito, que tinha fama de ter poderes, que me convidaria para um passeio, desses estranhos, eu disse: “Vamos ver o que acontece”…
Bom, de repente eu me senti, acordado, assim como estou aqui, senti um peso sobre meu corpo. Eu tinha deixado as luzes acesas, devia ter deixado apagadas, né? Foi tolice minha deixá-las ligados; mas, bem, eu as deixei ligadas. E eu senti um peso, assim, no meu corpo, no meu peito; Eu ia respirar e não conseguia, parecia que estava me afogando. E então a voz daquela senhora: “Bom, vamos, aqui estou, caminhe!”
E então, desde que ela tinha se deitado em cima de mim, eu senti que seus pés eram como se não fossem pés comuns; parecia uma cauda de peixe que se movia sobre as partes inferiores do corpo, ou seja, nos pés. Como não tenho medo, francamente, e gosto de ousar na investigação, disse: “Vamos ver o que acontece, porque não tenho medo; disse, estamos indo?” Bom, eu levantei e ela saiu de cima de mim para que eu pudesse me levantar, e ela até me ajudou a levantar. Eu levantei, me coloquei de pé, para ver o que acontecia. Já de pé, ela me diz:
– “Vamos, não tenha medo!” Eu disse:
– “Não, não tenho medo de ninguém!” Ela disse:
– “Me siga!” Eu disse:
– “Como não, bem, sim vou seguir, agora mesmo.” E eu estava “atrás” dela, caminhando.
Atravessei um pátio, à meia-noite. O que eu não havia era, então, tirado minhas roupas; estava com elas, “apenas no caso”. Isso de sair com “roupas de baixo” no meio da rua, com aquele frio, Deus me ajude! Por isso eu fiz assim…
Bom, já na rua, ao sair pela porta da rua, lá fora, naquela hora, vem um grupo de damas, senhoras muito respeitáveis…
– “Tenho muito prazer de lhes apresentar a este amigo.” Todos elas vieram me cumprimentar:
– “Muito prazer”.
Eu as contei; era um grupo de sessenta pessoas, todas elas; senhoras muito respeitáveis. Bem, então eles se curvaram, com grande respeito, aquelas sessenta senhoras – e me disseram.
– “Siga-nos!”.
– “Está bem!”. Eu estava seguindo elas… Então elas me disseram:
– “Você vá em frente!” Cheguei à costa de um penhasco. Elas disseram: “Salte e não tenha medo!”
Bom, francamente, eu vi o abismo, embaixo, e em um corpo de carne e osso, vestido assim, como estou agora e tudo mais, mas pensei comigo mesmo: “Estou brincando, não vou ter medo. Se estou com medo, posso perder uma chance, uma oportunidade; É melhor eu não ter medo!” Eu me lancei para o alto e, com grande espanto, flutuei na atmosfera. Não havia dúvida: meu Corpo Físico havia entrado na Quarta Vertical. Assim, flutuando no meio ambiente, elas me levaram através do Oceano. Eu sei que vi o oceano Atlântico lá embaixo, não havia dúvida, e estava flutuando no ambiente, e aquelas sessenta Jinas me acompanhavam.
Eu não vi nada do que dizem: que “as bruxas eles andam viajando em vassouras”, ou coisa parecida. Não havia nada disso lá; Eu vi aquelas sessenta senhoras, todas veneráveis, muito respeitáveis, flutuando no ambiente circundante e me encorajando a não ter medo; essa era a dura realidade dos fatos.
Eu disse: “Bom, vamos ver como essa coisa toda vai acabar.” Finalmente chego. Onde?
– “Que lugar é esse?”. Me disseram:
– “É a Espanha, senhor”…
– “Ah, esta é a Espanha!”
Eu vou um pouco mais longe e me vejo na frente de um prédio estranho. “Este edifício, o que é? Santo Deus e Santa Maria, onde estou agora?”. Pois aquele edifício era nada menos que o CASTELO DE KLINGSOR. Então eu disse: “Ahhh, então a ópera maravilhosa de RICHARD WAGNER, o Castelo de Klingsor, existe. Então Richard Wagner não era bobo: ele conhecia tudo, tudo, tudo”…
Imediatamente soube, por Intuição, que aquele Castelo de Klingsor era a antítese daquele outro Castelo, que é o CASTELO DE MONTSALVAT, onde está nada menos que o Santo Graal. Bom, eu continuei para o lugar; ali eu pude ver que eles tinham um Cristo, mas eles tinham o Cristo sob uma grande panela de cobre… “Como vim parar aqui?” Bom, o castelo estava rodeado de jardins esplêndidos, tudo era maravilhoso. No centro, no interior do Castelo, existia uma grande sala, com um tapete à moda do séc. XVIII. Que espelhos de cristal de rocha, que luxo exorbitante! Tudo estava esplêndido ali: uma lâmpada pendente, iluminando a sala, e sob a lâmpada apareceu uma mesa!…
Bom, senhores, digo-vos que estive lá. Lá eu vi os casais dançarem, alegres, à meia-noite (homens e mulheres dançando). Eu descobri que esta era uma população de seres humanos que carregam seus corpos no estado de Jinas e que viajam pela Quarta Vertical. Mas há uma coisa que me surpreendeu: era proibido nomear a DIVINA MÃE KUNDALINI, era proibido nomear CRISTO. Aí eu já percebi que essas pessoas eram Jinas Negros. Quando você nomeia o Cristo, eles dizem:… …“Cuidado com esses palavras más!”. Alguém chamar à Divina Mãe, a Virgem-Mãe, é o suficiente para enfurecer imediatamente aquelas pessoas, e de amigos eles se transformam em terríveis inimigos de morte… Então eu disse: “Estes são Jinas Negros. Bom, eu já sabia disso de alguma forma”… Saí daquele recinto, sozinho, por conta própria, e através da atmosfera de novo, disse: “Vou para casa.” Pude voltar em segurança, nada me aconteceu, mas tive uma linda experiência: conheci os Jinas Negros.
Então, se existem Jinas Brancas, também existem Jinas Negras. E conheço os Jinas Brancos, porque estive, pessoalmente, no TEMPLO DE CHAPULTEPEC, no México. Além disso, direi uma grande verdade, vou confessá-la: sou membro ativo do Templo de Chapultepec, no México. Nesse templo, temos uma cópia do Santo Graal; Nesse templo, temos um belo altar, temos uma sala maravilhosa e lá se encontram os irmãos gnósticos. Aquele que está dirigindo aquele Templo agora é o Mestre RASMUSSEN e sua esposa; ambos são gnósticos. Lá eles seguem o Cristo, eles são Jinas Brancos.
Para que vocês vejam os dois polos: Jinas Negros e Jinas Brancos. E eu conheço os dois por experiência direta, não pelo que os outros dizem ou não dizem…
INVOCAÇÕES: Existem muitas maneiras de fazer invocações. Em minha existência anterior, ensinei a alguns, por exemplo, a chamar LUCIFER-NAHUATL. Qual Lúcifer, o DIABO aquele dos “sacerdotes”? Não! O Lúcifer interior de cada um, para torná-lo visível e tangível E então nosso grande amigo Arturo (que na época se chamava Antônio Vargas) foi salvo de nada menos que um tiro…
Ele estava “preso”, na época da Revolução, e um grupo de soldados já o levava para o fuzilamento, e ele se lembrou da chave que eu havia lhe dado: a CLAVÍCULA DE SALOMÃO, para invocar O Lúcifer Nahuatl. Ele pronunciou, vocalizou. Bem, conclusão? Ele conseguiu se tornar invisível. Ele montou em seu cavalo; todos viram que ia um cavalo, mas sem cavaleiro. Os soldados disseram: “Mas o que aconteceu?” Bom, eles fizeram um grande escândalo naquela época, nos jornais, e eles procuraram “como uma agulha”. Nunca o encontraram…
O assunto foi comentado em todos os lugares: “Bruxaria – disseram – bruxaria, isso é bruxo!” Deu-lhe bons resultados, o pobre homem foi salvo. Se não, que tal? Veja: “acabariam com ele” nem mais, nem menos! Portanto, é verdade que existem chaves para se tornar invisível.
Mas, neste momento, algo interessante vem à mente: Dr. Fausto ensinou um sujeito XX à invocar Lúcifer-Nahuatl. O sujeito havia pedido que desse a ele as “aulinhas” e o Dr. Fausto deu a ele, lhe ensinou a Clavícula do Rei Salomão. O sujeito saiu de lá, para um lugar onde duas estradas passavam, ficou no centro, pronunciou a Clavícula do Rei Salomão várias vezes, invocando, e nada do Senhor Lúcifer aparecer. Por fim, apareceu: horrível, terrivelmente feio.
Por quê? Porque ainda faltava muito para este discípulo, era muito novo e tinha um Ego muito gordo, bem, e Lúcifer reflete exatamente o estado em que se está; não é outro senão o estado psicológico em que se encontra… Bem, no geral, o pobre homem não resistiu: fugiu assustado. Ele chegou na casa dele e, bum! “Ele deu um troço”! Depois de três dias ele morreu.
No máximo, o pobre homem chegou à confissão e à comunhão, e deu seu último suspiro…
Entendem? Ele entrou “em uma enrascada”. Então a primeira coisa que você precisa ter, na vida, é muita coragem para poder fazer uma invocação dessa estatura. Pois bem, quem já tem Consciência de que é o seu próprio Lúcifer, pode não ter mais tanto medo, certo? Mas normalmente as pessoas sempre ficam horrorizadas com essas coisas.
Portanto, isso é muito certo e de toda verdade: em matéria de Magia, então, simplesmente, é necessário ter despertado a Sagrada Serpente, ter marchado firmemente ao longo do Caminho da Grande Luz…
Existem Jinas Negros, existem Jinas Brancos, etc. Considero que as melhores invocações devem ser feitas, sempre, enquanto se está fora do Corpo Físico, ou com o Corpo Físico dentro da Quarta Vertical. Se alguém, por exemplo, colocar seu corpo físico na quarta vertical, ele pode fazer todas as invocações que quiser e com muito bom sucesso. Mas como o corpo físico entra na quarta vertical? Bem, é uma questão de ter um pouco de fé, senhores, fé… Deita-se do lado esquerdo, coloca a cabeça aqui, na palma da mão esquerda; então ele se concentra em HARPÓCRATES, mas você tem que saber como chamá-lo. Diz um: HAR-PÓ-CRAT-IS, (pronunciando o “H” como “J”) com concentração total em Harpócrates (dizem que ele é uma Deidade que maneja uma variante da Força de Cristo).
Se alguém invocar Harpócrates…, vou colocar aqui, como se pronuncia o mantra de Harpócrates: Vejam-no! (Escreve no quadro) Assim se pronuncia: Olha só! Não pare de fazer a respectiva anotação. HAR-PÓ-CRAT-IS.
Concentra-se, invocando Harpócrates, porém profundamente, e então, quando se sente que está coçando muito o corpo, não se coça, porque se coçar, o experimento fica prejudicado. Tem que ficar do lado esquerdo e do jeito que os pintinhos ficam dentro do ovo, na casca. Você tem que fazer dessa forma, e você terá um sucesso muito bom…
É conveniente, por exemplo, colocar uma casca (daquelas feitas de ovos) em cima da “escrivaninha”, pintada de azul. Mas, para isso, é preciso fazer uma operação mágica: pega um ovo, a gema e a clara são retiradas, mas, antes de fazer essa operação, o ovo passa por água morna, aquecida; aí tira a gema e a clara, pinta de azul, coloca na “escrivaninha”, e em seguida, sim, imaginar, ver com a imaginação que está preso dentro daquela casca, e deve assumir a forma de pintinho dentro da casca, bem concentrado em Harpócrates, que é uma Deidade, um Anjo de Luz. Não confunda ele com uma harpia da meia-noite. Não senhor, esse é um Anjo de Luz.
Então, bem concentrados em Harpócrates, quando começarem a sentir “coceira”, não coce, pois o coçar prejudica o experimento; tem que não coçar. Então, quando se começa a se ver um pouco “meio inflado”, como inchado, é o sinal de que já se está entrando na Quarta Dimensão. Vendo-se assim, senta-se suavemente na cama. Senta-se suavemente, com os pés no chão e se levanta. E já de pé, dê um pulo longo, com a intenção de flutuar. Se flutua no meio ambiente, é porque já o alcançou, o corpo já está na Quarta Dimensão. Com o corpo na Quarta Dimensão, você pode viajar para onde quiser; só estão proibidos de levar o corpo físico para outros planetas (é um fator inviolável). Portanto, contente-se em viajar dentro do planeta Terra, não viole as leis.
Por exemplo, vocês podem viajar para as cidades mágicas fundadas pelos Tuatha de Danann. Na Europa existem cidades mágicas; Os Maias, em Yucatán, têm outras cidades mágicas, e lá vocês podem receber instruções. Podem também viajar para o Templo de Chapultepec, no México. Claro, não garanto que eles vão deixar vocês entrarem. Vocês batem para ver; se contentem em bater. Se eles os deixarem entrar, tudo bem, e se eles não os deixarem entrar, então se conformem! E ao não permitir que entrem, percebem que ainda têm que trabalhar muito sobre si mesmos, que têm que dissolver o Ego Animal; isso é claro. Isso se chama, então, viajar com o Corpo Físico no Estado de Jinas, de JI-NAS, e é extraordinário…
Discípulo. Mestre, posso te fazer uma pergunta?
Mestre. Sim, me diga…
D. Nesse caso, se alguém flutuasse, de que forma se moveria através da Quarta Dimensão?
M. Bem, francamente, eu nunca pensei sobre isso, sabe? Eu chego e dou um salto, e voo para longe e depois continuo voando…
D. …
M. …
D. E como alguém chega a um lugar que não conhece?
M. É uma questão de TELEPATIA; alguém vai telepaticamente capturando o lugar para onde se está indo; pouco a pouco, lentamente. Claro: o que pode acontecer é que você bate em um e eles não o abrem; porque muitas vezes se chega a determinado Templo de Mistérios, por exemplo, e como não está preparado, é retirado de lá “correndo”. O que vai fazer?… Alguém “intrometido”, eles tiram. Então você tem que saber, onde você vai “meter o nariz”, e não ir entrando onde não deveria. Existem lugares onde eles são Mahatmas puros, Hierofantes puros; quando chega um pobre iniciante, o tiram dali “correndo”, porque “de jeito nenhum”…
Então, tudo isso que falamos esta noite é interessante. Agora, para quem tem dificuldade de sair com o Corpo Físico da cama, pode (se quiser “ficar muito alegre”), enfim, pode fazer de uma forma diferente: aprender primeiro a sair à vontade, em Astral, certo? Aproveitando o estado de transição entre a vigília e o sono. E quando você está entre o sono e a vigília, você se levanta “suavemente” da cama, coloca os pés no chão e se põe de pé, levanta. Se você olhar novamente para o que foi deixado ali na cama: o corpo foi deixado. Mas é preciso aproveitar o estado de transição, existente entre a vigília e o sono. Depois, “desdobra-se”, como dizemos, “no Astral”. E se depois quiser carregar o corpo, retire-se do corpo, saia caminhando no Astral, mas chame-o para o Corpo. Chamá-lo, Chamá-lo! “Corpo físico, venha, venha atrás de mim, caminhe atrás de mim; Venha, corpo, obedeça-me!” Uma solução é focar ali, naquele corpo. Ele se levanta e vem atrás de você, sem saber a que horas aquele corpo penetra em você, e se já ficou com o Corpo Físico na Quarta Vertical.
Depois disso, o que permite que você “esteja muito alegre”, sai, como dizem no esoterismo, “saem daqui rezando”(é uma maneira esotérica de falar) e sai-se com Corpo Físico e tudo, saem, como dizemos, com corpo de carne e osso, e tudo mais, preso entre a Quarta Vertical, estudando as maravilhas da Natureza e do Cosmos.
Eu fiz isso, eu sei fazer isso; Não encontro nenhum trabalho para isso, parecia muito fácil para mim. Agora alguém, com o corpo dentro da Quarta Vertical, pode fazer grandes invocações. Se alguém chamar, por exemplo, o ANJO ANAEL, suponhamos, alguém pronuncie o nome do Anjo Anael e o mantra AUM várias vezes, pode levar algum tempo. Há momentos em que tal Mestre está muito ocupado e demora a vir, mas quando chega, fica-se espantado ao ver o Mestre: seus cabelos loiros nas costas, seu manto branco, cheio de uma beleza extraordinária (o ANJO DO AMOR) e de grande Sabedoria. A pessoa, na presença de Anael, sente-se como se estivesse voltando à infância, provoca a brincadeira inocente, a pessoa se sente bem-aventurada. Se alguém pergunta algo ao Anjo Anael, ele responde com uma Sabedoria exata, ele nunca falha, jamais.
D. Mestre, posso lhe fazer uma pergunta?
M. Sim!
D. Olhe: Recentemente conheci uma pessoa que não queria me contar, mas tinha um desenho parecido com este que estou mostrando, com um olho azul muito feio. E ele disse “que esse era o seu Deus”. Eu perguntei a ele: o que é? E ele não quis me responder. Ele apenas disse: “Não, você não está interessado; é meu Deus!”. Assim me disse.
M. Bom, Zenon, bem, há aquele Zenon Zanoni não? Mas neste caso eu diria… e o formato do olho não é muito bom.
D. Não, é muito feio…
M. É um pouco sinistro. Porque não há dúvida de que era um mago negro…
D. Eu acredito…
M. Porque uma coisa é o OLHO DA DIVINDADE, com o qual Deus é representado, muito bem feito e com treze raios, ou seja, aquele Olho da Verdade para simbolizar o “Ancião dos Dias”.
Então aquele era um mago negro, aquele que fez uma jogada tão ruim…
Então, vocês vejam o quão interessante é o trabalho da Alta Magia. Já, da maneira prática, é preciso paciência. Em honra da verdade, digo-vos: para aprender a colocar o Corpo Físico no estado de Jinas, “deitava-me” um ano inteiro: ia para a cama invocando, por exemplo, Harpócrates, e cochilando ligeiramente, checando meu sono com cuidado; mas muitas vezes eu levantava, saía para passear, dava um salto e nada, voltava para a cama. E às vezes quando chovia, saía para o pátio da casa, muito convencido de que já estava, e pulava e nada. Por outro lado, sim “me dava uma boa lavada”, certo? E no inverno, você sabe o que é isso? Um ano inteiro; milagrosamente, não me deu broncopneumonia! Bem, o curioso sobre o caso era que, sim senhor, um daqueles muitos dias, cerca de quatorze vezes eu tinha saído da cama, fazendo o mesmo experimento. Por volta dos quinze, aos quinze saí, dei o pulinho alongado, com a intenção de flutuar, e finalmente deu certo. Eu disse: “Maravilhoso!” Bem, já naquele estado, consegui ir aonde queria. Então continuei fazendo e continuei fazendo; Finalmente me deu resultados muito bons, aproveitando o momento preciso para acordar. Se você está dormindo profundamente e de repente acordou, deve imediatamente dar um pulo longo, Mas sem pensar nisso, porque se colocar um pouquinho de razão, já falhou. Instantâneo, automático, sem um pensamento, por puro instinto, você deve dar o salto e você verá o que resulta: você permanece flutuando, no estado de Jinas. Funcionou muito bem para mim.
Bom, a verdade é que alguém, com o corpo na Quarta Vertical, pode realmente invocar os Mestres. Você pode invocar se quiser, por exemplo, ORIFIEL, MICHAEL. Você pode invocar quem quiser: Mestre KUTHUMI, Mestre MORIA, converse com os Seres Inefáveis, aprenda diretamente deles as grandes verdades, a Grande Sabedoria. Mas também é preciso ter cuidado com os negros, porque os negros atacam, Sim. Não estou dizendo que eles não atacam; eles atacam. Então é preciso aprender a formar um círculo mágico ao seu redor, um círculo bem feito, imaginando de cor branca ao seu redor, bem feito. Combina Imaginação e Vontade, em vibrante harmonia, e forma o círculo ao seu redor. Com esse círculo alguém fica protegido dos tenebrosos, para que não o possam atacar. E também, é preciso memorizar as CONJURAÇÕES DOS QUATRO E DOS SETE, que servem para a defesa. Com estas Conjurações, defende-se muito bem, os tenebrosos fogem diante das Conjurações. Mas é preciso “jogá-las” para fora com força, no momento de perigo.
Existem muitos outros Mantras que ensinaremos a vocês mais tarde, à medida que vocês avançarem nesses estudos. Hoje eu queria mostrar a vocês como colocar o Corpo Físico na Quarta Coordenada; Eu expliquei que existem Jinas Brancos, que existem Jinas Negros; que existem Terras de Jinas. As Terras de Jinas são Terras da Quarta Dimensão; Esse é o paraíso terrestre, do qual a Bíblia fala; os “Campos Elísios”, como se diz, o Éden. Lá se encontram belas humanidades, de carne e osso, que vivem, ao nosso lado (mas as pessoas não as veem), que comem, bebem, se reproduzem, são pessoas; a única vantagem é que eles não têm Ego. Percebem? Que vantagem formidável: eles não têm Ego, são inocentes, puros, bonitos! Raças de carne e osso, humanos; eles sabem sobre aqui, sobre as pessoas que vivem no mundo das Três Dimensões, e olham para essas pessoas com horror. São raças que não saíram do Éden, que vivem no Éden.
Portanto, as pessoas que vivem aqui, neste mundo de três dimensões, não são as únicas pessoas no planeta Terra; existem outras raças que vivem atualmente na Quarta Vertical; São pessoas humanas, mas isso alguém evidencia, verifica, quando aprende a entrar na Quarta Vertical. Antes não; antes pode até ser um motivo para crença, ou descrença, ou uma risada, ou um sarcasmo, ou uma história para crianças pequenas; Mas quando alguém realmente treina no uso, digamos, em aprender a entrar na Quarta Dimensão, isso se torna uma tremenda realidade para ele.
Em qualquer caso, isso é Esoterismo Prático. É melhor ser prático e não perder nosso tempo com tantas teorias que não levam a lugar nenhum. Seja prático; isso é tudo!
Samael Aun Weor
O PENTAGRAMA ESOTÉRICO
Se analisarmos a Pentalfa a fundo, podemos ver no ângulo superior um Quatro. Esse é o símbolo de Júpiter, o Pai dos Deuses, o símbolo do Espírito Divino de toda criatura que vem ao mundo, o símbolo do Eterno Deus Vivo.
Abaixo desse Quatro você verá OLHOS, sempre abertos. Eles são os Olhos justamente da Divindade, de Deus. Diante desse símbolo de Júpiter, com os Olhos do Espírito sempre abertos, estremecem as colunas de Anjos e Demônios. Tal símbolo faz com que os tenebrosos fujam (horrorizados).
A Pentalfa se abre com seus braços de uma forma extraordinária, como quando um homem fica de pé com suas PERNAS e BRAÇOS abertos. Mas se observarmos atentamente aqueles braços da Pentalfa, abertos, veremos neles o sinal de MARTE, o planeta da guerra, e já sabemos que o OCULTISMO MARCIANO é terrível. Nas Esferas, não Superiores, mas Inferiores de Marte, encontramos terríveis Magos Negros que tremem diante deste terrível sinal da Pentalfa.
Obviamente, esse sinal Marciano, colocado nos braços da estrela de cinco pontas (que é o homem), nos dá Força. Força não física, que é um tipo de Força muito inferior, não; nos dá a FORÇA DO ESPÍRITO, para derrotar os malvados.
Os dois ângulos inferiores abertos, que são as duas pernas de cada um de nós (quando estamos com elas abertas), levam a assinatura de SATURNO; e já sabemos qual é o aspecto negativo da Esfera de Saturno, o que é a terrível Magia Negra. Obviamente, os tenebrosos entendem: Se este sinal for colocado nas pernas (para baixo). Se acima temos Júpiter com os Olhos do Espírito sempre abertos, é óbvio que os tenebrosos, vendo isso, ficam horrorizados, não resistem, se retiram…
Do lado direito, colocando a imagem frente a frente, vemos a LUA e do lado esquerdo o SOL. Mas se colocarmos a imagem, não frente a frente, mas ao nosso lado, fica claro que o Sol estará à direita, certo? E a Lua à esquerda.
O Sol é representado por um círculo, com um ponto no centro. Esse sol radiante do Espírito ilumina o caminho para nós. À esquerda está a lua. O Sol representa as Forças Solares, as Forças Masculinas Positivas. A Lua representa as Forças Femininas Negativas.
No centro aparece o CADUCEU DE MERCÚRIO, sob o sinal (precisamente) de Mercúrio.
Esse Caduceu de Mercúrio é muito importante, e no topo está o sinal do PLANETA MERCÚRIO.
É óbvio que Mercúrio é o Mensageiro dos Deuses, é o planeta que está mais próximo do Sol, é o Ministro do Sol. Sem Mercúrio não seria possível chegar à Autorrealização Íntima do Ser.
Sob Mercúrio, precisamente, aparece seu Caduceu, com as Asas do Espírito sempre abertas.
Tal Caduceu está na espinha do homem, na nossa medula espinhal, com aquele par de cordões simpáticos, conhecidos no Oriente como “IDÁ” e “PINGALÁ”: Um par de cordões que se retorcem da maneira como se vê no Caduceu de Mercúrio. Através desse par de cordões nervosos, a Energia Criativa sobe até o cérebro.
Agora vamos estender, após esta breve explicação, ainda mais… Bem, aqui também temos, nesta Pentalfa, o Bastão dos Patriarcas, a Vara de Aarão, a Cana de Bambu (sete nós), o Cetro dos Reis, a Vara de José (florida), que é a Espinha.
Obviamente, é pelo canal medular espinhal que o Fogo Sagrado deve subir até o cérebro, para daí passar para o Templo do Coração. A ESPADA FLAMEJANTE também aparece na Pentalfa, que nada mais é do que o Fogo Sagrado em cada um de nós. Sem a Espada Flamejante, não seríamos verdadeiramente discípulos. Quando um anjo perde sua espada, esse anjo cai e é precipitado em direção aos infernos atômicos…
Também aparece, na Pentalfa, na parte superior, o CÁLICE, de modo que vemos o Cálice, o BÁCULO e a ESPADA. Esse Cálice sem dúvida representa o YONI (isto é, o útero), assim como o Cajado representa o FALO, o Princípio Masculino e a Espada para o Fogo Sagrado.
Sem dúvida, temos que aprender a manejar o Cajado e a Espada, e também temos que trabalhar com o Vaso de Hermes, se quisermos fazer a Grande Obra.
A palavra “TETRAGRAMMATON” é bastante interessante. “TETRA” é a Trindade dentro da Unidade da vida. “TETRAGRAMMATON” é o Santo Quatro, então. Porque o Pai é o número Um, o Filho é Dois, o Espírito Santo é Três; mas eles, todos os três, emanam do AIN SOPH, isto é, da ESTRELA ATÔMICA INTERIOR que sempre sorriu para nós; e os três, emanando dela, do Ain Soph, formam o Quatro: o Tetragrammaton. Esta palavra, “Te-Tra-Gram-Ma-Ton”, é mântrica…
Eu sempre quis experimentar o Tetragrammaton: Eu o chamei nos Mundos Superiores de Consciência Cósmica, e então, muitos Inefáveis dos Nove Céus (Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) emergiram para ver o que aconteceu, como se dizendo: “Por que você pronunciou o nome do Eterno em vão?” Eu mesmo me senti perplexo, confuso…
Se colocarmos o Pentagrama desta forma, isto é, com o ângulo superior para baixo e os dois ângulos inferiores para cima, temos o sinal da Magia Negra: Em vez das colunas de Anjos acompanhando nossas invocações, as colunas de Demônios compareceriam.
Quando um Iniciado cai, quando ele derrama o Vaso de Hermes Trismegistus, ele é derrubado pelo ARCANO 16 da Cabala e cai com a cabeça para baixo e as pernas para cima, na forma da PENTALFA INVERTIDA. Assim caíram os grandes Iniciados.
Se na entrada de nosso quarto pintarmos com carvão o sinal da Pentalfa, com o ângulo superior voltado para dentro e os dois raios inferiores voltados para fora, os escuros fugirão de nosso quarto. Mas se pintássemos com o ângulo superior voltado para fora e os dois raios inferiores voltados para dentro, os escuros entrariam em nosso quarto.
Quando o Pentagrama é colocado no vidro (isto é, em uma pintura), ele assusta terrivelmente os malvados. E se for pintado no vidro, também os faz fugir apavorados, e se for usado no peito, seja em ouro ou prata, estaremos bem protegidos contra as Forças das Trevas. É então, o Pentagrama, de um poder mágico verdadeiramente surpreendente…
Vemos, nos braços, várias letras hebraicas. IOD-HE-VAU-HE aparece. Essa palavra “IOD”, como um Princípio Masculino, ou Partícula Divina, ou melhor como uma Centelha Virginal, é terrível.
“IOD-HE”, aqui é o aspecto Masculino e Feminino da Divindade. “IOD”, Princípio Masculino-Divino; “HE”, Princípio Feminino-Divino; “VAU”, Princípio Masculino-Sexual (isto é, LINGAM); “HE”, a Yoni, a Yoni feminina.
Existe uma forma de pronúncia das letras hebraicas IOD-HE-VAU-HE, mas é terrivelmente divina e não é em vão que esses mantras devam ser cantados, pois essas quatro letras fazem vibrar a Divindade Interior (dizem que é o nome do Eterno), e em vão não deve ser pronunciado. Isso nos convida a refletir…
Outras letras hebraicas aparecem ali, para nos lembrar de certos processos da Divindade, mas sobre elas agora guardarei silêncio.
Os números aparecem, como se para nos lembrar da Trindade dentro da Unidade (o Tetragrammaton), mas não é obrigatório que esses números estejam ali; esses são perfeitamente convencionais.
O importante é o Tetragrammaton, que já sabemos ser a Trindade dentro da Unidade da Vida (O Santo Quatro)
Sem dúvida, meus caros irmãos, o Pentagrama é o ser humano, o Microcosmo, dentro do qual (se diz) está o Infinito.
Você tem que trabalhar com aquele Caduceu de Mercúrio que aparece na Pentalfa, ou seja, é preciso TRANSMUTAR O ESPERMA EM ENERGIA, para despertar o Fogo Sagrado e fazê-lo subir pela Espinha até o cérebro! Só assim será possível desenvolver todas as nossas Faculdades e Poderes! Devemos trabalhar com aquele Caduceu de Mercúrio que temos na coluna.
Obviamente, quando sabemos transmutar o esperma em Energia, quando não cometemos o crime de derramar o Vaso de Hermes Trismegistus, então o esperma (não ejaculado) se transforma em Energia Seminal. Essa Energia, por sua vez, se bi polariza em ÁTOMOS SOLARES E LUNARES de altíssima voltagem que sobem pelos dois cordões nervosos que se retorcem na Espinha, os dois cordões que aparecem no Caduceu de Mercúrio.
Posteriormente, os átomos solares e lunares fazem contato no TRIBENI, próximo ao cóccix, e então, por indução, uma Terceira Força desperta. Quero me referir, de forma enfática, ao FOGO SAGRADO da espinha, ao Fogo Pentecostal, ao Fogo de Jeová, ao Fogo Sexual. Tal Fogo, subindo lentamente, de vértebra em vértebra, desperta diferentes poderes no homem.
Sem dúvida, devemos trabalhar com o Sol e a Lua (os Princípios Masculino e Feminino), ou seja, o homem com sua mulher, a mulher com o homem. Só assim é possível despertar aquele Fogo Sagrado que deve nos transformar radicalmente.
Você tem que aprender a lidar com o Cajado e a Espada, você tem que aprender a lidar com o Vaso de Hermes, a Taça Sagrada. Só assim a transformação total é possível.
Na minha última palestra eu disse que quando um homem se casa com uma mulher que não lhe pertence como esposa, mas a toma caprichosamente, violando a Lei, é fácil reconhecê-la porque no dia do casamento ela aparece CALVA. Ela, inconscientemente, com o véu, vem cobrir o cabelo de tal maneira que o cabelo realmente não pode ser visto; parece que não tem cabelo (calva).
Isso não é conhecido, é claro, por todas as mulheres. Se soubessem, iriam encontrar uma maneira de não parecer careca, de ter o cabelo aparecendo por todas as partes.
Então se diz que o homem está marcado com uma ESTRELA FATAL NA TESTA, isto é, com a Pentalfa invertida, com o Fogo Luciférico.
Quando um homem também é infiel à sua esposa, à esposa que a Grande Lei lhe deu, então ele cai, como a Pentalfa invertida, com a cabeça baixa e ambas as pernas para cima, e carregará na testa, o símbolo fatal da estrela invertida…
Na Idade Média existiam os Grandes Mistérios Esotéricos Gnósticos. Aquele neófito que era candidato à Iniciação era conduzido com os olhos vendados a uma grande sala; ali a venda era removida. A primeira coisa que aparecia ante a sua vista, era o BODE MACHO DE MENDEZ, o DIABO… …em perfeita ordem: O ângulo superior para cima e os dois ângulos inferiores para baixo…
O neófito recebia ordens de beijar o traseiro do Diabo. Se o neófito tremesse, não obedecesse, a venda era colocada de volta nele e então ele era conduzido para fora por outra porta. Ele nunca sabia por onde havia entrado e nunca onde havia saído. Mas se ele obedecesse, desde as próprias pernas do Diabo, naquele cubo em que ele aparecia sentado, naquela Pedra Cúbica em que ele aparecia sentado, uma bela donzela sairia que o receberia com um beijo de paz e de braços abertos. Então ele era recebido por toda a irmandade e aceito como um CAVALEIRO GNÓSTICO.
Esses eram Gnósticos-Rosacruzes, que verdadeiramente conheciam os Mistérios da Rosa e da Cruz. Não quero dizer que eles já fossem Rosacruzes reais, porque “Rosacruz” é uma palavra importante; Rosacruzes existem apenas lá, acima, nos Mundos Superiores; aqui embaixo existem apenas aspirantes a Rosacruzes. Para se tornar um membro da Ordem Rosacruz autêntica, é necessário ser um Gnóstico.
Mas o que é a Rosa? Não é o símbolo do Logos Divino? O que é a cruz? Já sabemos que é absolutamente sexual. Você sabe o que deve ser feito para que a Rosa floresça nessa Cruz? Você sabe o que isso significa, que O LOGOS CHEGUE A FLORESCER (ATRAVÉS DO TRABALHO SEXUAL) em nós? Isso é algo muito terrível, indescritível! Somente quando se chega a isso somos Rosacruzes. Gnósticos-Rosacruzes. Antes desse instante, podemos ser aspirantes a Rosacruzes.
Ninguém poderia entrar na ROSA CRUZ DOURADA, sem ser gnóstico, sem o “G” da geração.
Como, de que maneira, se é necessário que a Rosa floresça (através do trabalho sexual) em nós?
O que é a rosa? Já dissemos: O Logos. Mas que o Logos floresça no sexo e através do sexo, você já viu algo mais terrível?
Uma pintura de Cugat, na Idade Média, é maravilhosa: nela aparece o Cristo crucificado, mas (isso é que é grande) com o Falo ereto, feito Luz… Só assim é possível ser Gnóstico-Rosacruzes.
Na Idade Média, repito, eram aceitos (naqueles Templos Gnósticos) os aspirantes à Rosacruzes, após essa Iniciação. Mas o que, indiscutivelmente, significava aquele Bode de Mendes em si mesmo? Obviamente, o TYPHON BAPHOMET!… “Eu acredito no Mistério do Baphomet!”, Declara o Gnosticismo Universal. E é que o BAPHOMET-LÚCIFER, é uma das várias partes do nosso Ser.
Nosso Ser Íntimo tem muitas partículas; uma delas é Lúcifer: Reflexo do Logos, Sombra do nosso próprio LOGOI ÍNTIMO, projetado em nós e dentro de nós, aqui e agora, para nosso próprio bem, Eis “o Mistério de Baphomet e Abraxas.” O “Galo” dos Abraxas é tão gnóstico que vale a pena lembrá-lo (sem dúvida representa a RESSURREIÇÃO).
Mas poderia a ressurreição ser possível sem Lúcifer? Impossível, certo? Até os Náuatles sabiam disso: O LUCIFER-NÁUATLES tão amado no Templo de Chapultepec pelos Gnósticos-Rosacruzes, o XOLOTL, entra em cada um de nós! Esse é o Fogo Vivo e Filosófico que jaz nas profundezas de nossas Águas Seminais, nas profundezas vivas de nosso CAOS METÁLICO sexual. Na raiz de todos os espermatozoides… Poderia ser trabalhado sem Lúcifer?…
INRI, dizem os gnósticos! Esse INRI é colocado na cruz do Salvador do Mundo. Mas onde está essa cruz? Repito mais uma vez que LINGAM-YONI (PHALO-ÚTERO), sexualmente conectado, faz uma cruz. Portanto, cada um de nós carrega a cruz e devemos trabalhar com a cruz, porque o INRI está lá, e o INRI é: IGNIS NATURA RENOVATUR INTEGRAM (O fogo renova incessantemente a natureza).
Assim, Lúcifer-Náuatles (Xolotl), o Bode Macho de Mendes, escondido nas profundezas de nosso sistema seminal, é aquele Fogo Vivo e Filosófico, por meio do qual podemos nos transformar radicalmente.
Na Catedral de Notre Dame de Paris, uma estatueta muito interessante aparece: O CORVO.
Ele olha para lá, para um canto, e naquele canto está uma pedrinha: “A PEDRA DO CENTRO” (dizem), a “PEDRA SUPERIOR DO ÂNGULO”, a “PEDRA MESTRE”, o DIABO. Mas que curioso é aquele Diabo da Catedral de Notre Dame de Paris: Lá todos os fiéis apagam suas velas, depois de seus ritos e orações… Sim, essa é a PEDRA FILOSOFAL, realmente…
As antigas Sibilas diziam: “Um verdadeiro filósofo é aquele que sabe preparar o Vaso.” Mas qual Vaso? Bem, o Vaso de Hermes Trismegistus. Onde está esse Vaso? Aqui aparece no Pentagrama: É o Cálice Sagrado, é o Cálice do qual Cristo bebeu durante a Última Ceia. Sim, é o Santo Graal, sobre o qual existe tanta literatura cavalheiresca. Há um que brilha ali, no Templo de Montserrat (Espanha, Catalunha). Temos uma cópia dele no Templo de Chapultepec.
Esse Vaso de Hermes Trismegistus deve ser preparado: É o Vaso que contém a Matéria-prima da Grande Obra; o Vaso de Hermes, onde o Esperma Sagrado, o Ens Seminis, está contido.
Ai daquele que derrama o Vaso de Hermes porque ele então cai como a Pentalfa invertida: com o ângulo superior para baixo e os dois raios inferiores para cima! Cai assim, no fundo do Abismo, e isso dói muito, meus queridos irmãos…
Vamos agora continuar com o SELO DE SALOMÃO, que também aparece aqui, neste desenho magistral da Pentalfa, com os dois triângulos interconectados.
É óbvio que, para entendê-lo, precisamos ser Alquimistas. Como poderíamos entender, sem a Alquimia Sagrada, de que maneira?
Nestes momentos, acontecimentos transcendentais da minha atual reencarnação vêm à minha memória… Eu ainda era muito jovem, e ela se chamava “URANIA” (o Infinito). Sempre vivi apaixonado por Urânia, por aquele céu povoado por inúmeras galáxias, por redemoinhos de mundos que, como gotas de ouro, precipitam-se no abismo sem fim…
Um dia, em estado de Samadhi, abandonei todos os meus veículos para mergulhar, totalmente, no “PARACLETO UNIVERSAL”, além do bem e do mal, muito além do corpo, dos afetos e da mente. Num estado, digamos, de Felicidade Super nirvânica, feliz naquela região imaculada do Espírito Universal da Vida, tive que entrar pelas portas do Templo.
Então abri o Grande Livro da Natureza e estudei suas Leis…
O Êxtase aumentava, de instante em instante, de momento em momento (não há felicidade maior do que sentir a Alma desprendida, porque então, o passado e o futuro estão unidos num eterno agora).
Quando voltei daquele Samadhi, quando voltei a este corpo físico, quando entrei em meu veículo por aquela glândula pineal, tão citada por Descartes como “A Porta da Alma”, tive que receber uma visita extraordinária: Certas Senhoras-Adeptas, emergiram desse Paráclito Universal, tornaram-se visíveis para mim e tangíveis no mundo da forma bruta. Uma delas, cheia de extraordinária doçura, colocando no dedo anular da minha mão direita um anel com o selo de Salomão, exclamou: “Passastes na PROVA DO SANTUÁRIO; Pouquíssimos seres humanos conseguiram passar nesse terrível teste!”… Ela me abençoou e foi embora, deixando um anel no dedo anular da minha mão direita.
Acordei muito feliz e desde então me sinto feliz. Cada vez que conseguia escapar desse corpo denso, via na mão direita o prodigioso anel, formado, sim, com aquela substância imaculada (muito branca e divina) daquela região do Paráclito Universal, onde o tempo não existe.
Mas há acontecimentos transcendentais e transcendentes: Qualquer dessas noites de mistério, depois de me encontrar em um jardim repleto de flores sublimes, representação alegórica viva das Virtudes Divinas, tive a felicidade, sim, de entrar em um Templo da Beleza. Entre os aromas que escapavam dos caldeirões, eu flutuava com meu Veículo Sideral, feliz. A Música das Esferas fazia vibrar o Cosmos Infinito, e cada melodia me abalou intimamente…
De repente, parando diante do Altar Sacro, frente ao Mahatma daquele lugar divino, naquele canto do Amor, olhei para o anel (lá estava) e toquei nele com a mão esquerda, cheio de grande curiosidade. Então o Mahatma exclamou: “Esse anel não funciona mais para você, porque você o tocou com a mão esquerda. Porém, irei consultá-lo!”…
Então ele me deu algumas explicações sobre isso. Ele me disse que “tal anel representa vividamente o Logos do Sistema Solar”, que “as Forças Sexuais, Masculinas e Femininas, atuam ali”; que “seis as pontas são masculinas, que as seis entradas profundas, entre ponta e ponta, são femininas”…
Ele estava me explicando que “os seis pontos e as seis entradas profundas, entre cada ponto, formam DOZE RADIAÇÕES, e que as Doze Radiações, por meio da Alquimia Logóica, vêm a se cristalizar nas DOZE CONSTELAÇÕES do Zodíaco, ou seja, para nosso Sistema Solar, uma verdadeira Matriz Cósmica”…
O Mahatma então ficou em silêncio e se retirou. Os tempos passaram, nunca mais vi meu anel na mão direita. Eu estava sempre perguntando, sempre procurando, sempre clamando por aquele anel… Eu ouvi comentários de vários Esoteristas, mas ninguém na face da Terra poderia me dar uma explicação satisfatória.
Quando conquistaria o anel prodigioso novamente? Anos se passaram e eu finalmente entendi…
Amigos, o triângulo superior é o ENXOFRE da Filosofia Secreta, o Fogo Vivo dos Alquimistas. O triângulo inferior, que está ligado ao superior, é o MERCÚRIO.
Eu tinha feito o Grande Trabalho, lá no Continente Mu ou Lemúria (que afundou entre as ondas violentas do Pacífico, há cerca de 18 milhões anos), então havia alcançado a integração completa do Enxofre e do Mercúrio, havia realizado em mim mesmo a Pedra Filosofal.
Por isso, o anel prodigioso me foi dado. Naqueles dias passados, havia passado no Teste do Santuário…
Sim, havia feito a Grande Obra, a que Nicolás Flamel fez, a mesma que Raimundo Lúlio, Jeshuá Bem Pandirá, Kuthumi, San Germain, o enigmático e poderoso Conde Cagliostro, Quetzalcóatl e muitos outros…
Mas é verdade e de toda a verdade, que depois de ter realizado a Grande Obra, isto é, depois de ter passado no Teste do Santuário, depois de ter estudado o GRANDE LIVRO e desatado seus SETE SELOS, cometi o erro de tocá-lo com a mão esquerda, talvez um milhão de anos atrás, um pouco mais ou menos (não digo “talvez”; com certeza, um milhão de anos atrás). Ou seja, depois de ter conseguido a união dos dois triângulos (a integração do Enxofre e do Mercúrio), eu o fiz: me joguei como a Pentalfa invertida, com a cabeça para baixo e as pontas para cima.
Já era proibido fazer sexo e cometi o erro do Conde ZENÓN ZANONI: Voltar ao sexo.
Se o conde Zenón Zanoni se apaixonou por Viola, a grande napolitana, também cometi o erro de me apaixonar por uma bela donzela da Primeira Sub-raça da Quinta Raça Raiz, no Planalto Central de “ASSIAH”, hoje ÁSIA . Foi então que perdi o anel prodigioso, foi então que me sobreveio a REDUÇÃO METÁLICA; E assim, como um Bodhisattva caído, caminhei de existência em existência, até que na existência presente resolvi levantar-me novamente, para servir de instrumento ao Pai, porque Ele é aquele que inicia a Nova Era de Aquário, em meio ao augusto trovão do pensamento…
Amigos, esse Enxofre é o Fogo Sagrado que deve ser despertado, para desencadear os Sete Selos do Grande Livro da Sabedoria, do Grande Livro da Natureza. Que este Livro seja citado no “Apocalipse” do vidente de Patmos, é verdade!
Quando se desata o primeiro, acontece um grande evento, e com o Segundo, e o Terceiro, e o Quarto Selo e o Quinto, e assim por diante, mas quando se rompe o Sétimo Selo, relâmpagos e trovões, granizo e grandes terremotos são feitos. Cada um de nós tem a obrigação de desatar os Sete Selos do Grande Livro, através do Fogo Sagrado.
De forma residual, elementar, dizemos que quando o Kundalini sobe pela Espinha, os Sete Selos são liberados (mas isso é elementar, certo?). Dizemos que se desata o Primeiro Selo é quando se abre a IGREJA DE ÉFESO, o Chacra Coccígeo, que nos dá poderes sobre os Gnomos da terra. E quando o Fogo Sagrado se eleva à altura da PRÓSTATA, dizemos que desatamos o Segundo Selo, que nos dá poder sobre as águas da vida. E quando o Fogo Sagrado se eleva à altura do PLEXO SOLAR, dizemos que desatamos o Terceiro Selo, que nos dá poder sobre o Fogo Flamejante. E quando chega à altura do CORAÇÃO, dizemos que desatamos o Quarto Selo, que nos dá poder sobre as criaturas dos Ares. E quando chega à altura da LARINGE CRIADORA, dizemos que desatamos o Quinto Selo, que nos dá poder sobre o Puro Akasha e a Clariaudiência. E quando atinge a altura do ENTRE CENHO, aquele lótus maravilhoso se abre que nos permite ver as grandes realidades dos Mundos Superiores (então se diz que desatamos o Sexto Selo). E o Sétimo, diz-se que é quando o Fogo atinge a GLÂNDULA PINEAL, pois adquirimos a Poli vidência e muitas outras Faculdades. Mas isso é elementar, completamente elementar; esse é apenas o primeiro trabalho. Desatar os Sete Selos de forma magistral é algo mais terrível, muito mais terrível…
Já que isso pertence à Alquimia, vou até dar algumas noções sobre o que é terrível… Diz-se, meus queridos irmãos, em linguagem já Alquimista, que devemos passar por TRÊS CALCINAÇÕES, e isso está representado com o símbolo vivente da SALAMANDRA.
A PRIMEIRA CALCINAÇÃO pertence à Montanha da Iniciação. O que “queimamos” lá? O que vamos “cozinhar”, “recozer” e “voltar a cozinhar”? O SAL VERMELHO (já nos foi dito), que nada mais é do que FOGO PETRIFICADO, ENXOFRE PETRIFICADO, porque o Fogo, na Alquimia, é representado pelo Enxofre. Esse Sal Vermelho, são os elementos inumanos que carregamos dentro, que devem ser reduzidos à cinzas. Eis aqui a primeira calcinação.
A SEGUNDA é mais avançada, pertence à SEGUNDA MONTANHA: É necessário voltar a calcinar as CINZAS daquele SAL VERMELHO, para extrair dele vários Elementos Espirituais. Isso é muito interessante. Lá você trabalha com as esferas da Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
A TERCEIRA CALCINAÇÃO vai além: É preciso VOLTAR A ESSE SAL VERMELHO, às cinzas que já sobraram, recolhê-las e cozinhá-las novamente, para finalmente extrair, dali, o SAL METÁLICO, INCOMBUSTÍVEL e FUGAZ, quer dizer, os Elementos Divinais, mais profundos, que estão engarrafados (normalmente) dentro do Ego. Uma vez extraídos, eles se fundem com a Consciência, de forma que ela brilha, abrasadora, no seio do Universo.
Somente após a Terceira Calcinação, o GALO DA PAIXÃO canta, representando a Ressurreição. É por isso que o Cristo disse: “Antes de que o galo cante, você vai me negar três vezes”…
A Primeira Negação corresponde à Primeira Calcinação da Alquimia, ao Primeiro Cozimento do Sal Vermelho, porque temos que afundar nos Mundos Infernos (para trabalhar, obviamente), porque esse é o “PALÁCIO DA ALQUIMIA”. Então é dito que “nós negamos o Cristo”, porque nos Mundos Infernos devemos trabalhar como Demônios, viver como Demônios, mas destruindo nossos elementos inumanos.
Com a segunda calcinação, diz que “negamos o Cristo pela segunda vez”, porque temos que voltar aos mundos infernos para trabalhar, para continuar a desintegrar os defeitos psicológicos que carregamos profundamente submersos em nossas próprias…
Samael Aun Weor